Regras de sobrevivência na hora da crise
Já havia escrito muita coisa acerca da crise, mas nada tão atual que não pudesse ser revisada e até fatalmente atualizada.
Assim, é interessante que você, nobre leitor, atente para as regras básicas, porém vitais, para sobreviver em meio ao terrível vendaval econômico-político que está enfrentando neste exato momento.
Vamos lá:
Corte gastos que considera como supérfluos ou passíveis de adiamento.
Atente que o momento é delicado e saber gastar é privilégio de poucos.
Negocie o aluguel, caso more em imóvel alheio.
Há relatos que a área imobiliária também está em baixa e os reajustes neste segmento devem ser feitos de forma criteriosa ou até deixarem de ser feitos.
Troque seu filho de escola.
Há excelentes escolas de bairros e que infelizmente sofrem discriminação por não serem tão conhecidas e prestigiadas como as tradicionais.
Nada de reforço escolar.
Desperte o docente que há dentro de você e aproveite o momento para reciclar conhecimentos e ficar mais perto de seu herdeiro.
Na hora das compras de supermercados, opte por atacados, reúna amigas e vizinhas e vão juntas às inevitáveis compras.
A economia é garantida e os vínculos de amizade são reiterados.
Visite brechós.
Não é pecado e seu bolso vai gostar.
Venda roupas usadas que não usa mais.
Aproveite e compre peças novas ou semi novas que caiam como luvas no seu gosto.
Atente que há bairros nobres que vendem peças belíssimas com preços bastante atraentes e roupas de excelentes qualidades.
Troque as marcas tradicionais por uma segunda linha ou nova opção.
A hora é de apertar os cintos e não é deselegante fazer novas escolhas.
Há marcas pouco conhecidas mas muito mais atraentes.
Não tenha receio de provar o desconhecido.
A regra é inovar!
Apague as luzes em locais onde não tem inguém.
Acabou-se, há muito tempo, aquela história de que todos os ambientes devem ser claros e iluminados.
Pelo contrário, uma boa penumbra, um escurinho romântico, faz a cuca funcionar melhor e o bolso só tem a agradecer.
Evite o uso reiterado da máquina de lavar roupas.
Junte as peças e lave roupas apenas uma vez por semana.
Não é pecado usar justamente 10 quilos de roupa seca para lavar numa máquina que comporta exatos 10 quilos de roupas.
Economiza-se sabão em pó, amaciante, alvejante, água tratada, energia elétrica e seu precioso tempo.
Nada de pizzas, refeições fora de casa e churrascos para uma multidão.
O momento é em extremo delicado e só sobreviverá quem detenha certos atributos econômicos.
Na verdade, a dica é fazer as contas e ver se encomendar o almoço de uma marmitaria ou restaurante de classe média não é mais econômico que fazer feira completa na atual circunstância.
Se desejar comer uma pizza, encarne seu lado MasterChef, assista a uns tutoriais no Youtube, e, mãos à obra!
Seu bolso e sua família irão adorar!
Faça rodízios de créditos de celulares.
Sim, com o modismo do brasileiro ter mais de um chip, há necessidade gritante e latente de fazer rodízio de créditos, pois a coisa está feia de verdade.
Use com mais constância o WhatsApp e evite ligações desnecessárias.
Corte a assinatura do jornal físico.
Desperte para os jornais onlines e economize.
É eficaz e grátis.
Mantenha-se informado, afinal, informação é poder.
Mantenha seu plano de saúde.
Mesmo em meio à terrível crise, nem de longe pense em cortar gastos com a saúde.
O Estado não está capacitado, no momento, para suprir toda a necessidade do cidadao brasileiro.
Saúde é o que interessa.
O resto não tem pressa.
Faça programas saudáveis, gratuitos ou estritamente econômicos.
Visite museus, assista a documentários em cinemas do Estado, vá a peças teatrais populares, tome um maravilho sorvete, pedale sua magrela, hidrate seu corpo, leia livros leves e inspiradores, converse com pessoas queridas e otimistas, sorria, arrume os cabelos, trate suas unhas, cuide da sua pele, seja cheiroso, exale plenitude e bem estar.
Enfim, seja feliz!
Esta tempestade vai passar.
Aliás: sempre passa!
Eis a melhor e maior de todas as dicas: Tenha fé em Deus!
Ele te abençoe!