"Tô feliz da vida! Será?!!"

Não sei se trata-se você duma pessoa com sua sexualidade mal resolvida, duma prostituta, ou pretendente a prostituir-se; se trata-se você dum drogado, dum bêbado, ou dum pretendente a embriagar-se - ou a drogar-se; dum mentiroso comum ou contumaz; dum/a bandido/a; ou dum/a fora-da-lei qualquer; duma adúltero/a, dum/a parasita humano. Também não sei se é você um rico, ou pobre, um branco, ou negro, um gordo, ou magro, um feliz, ou um depressivo onde quer que se enquadre por sua condição. Pode ser que seja você, quem sabe, até um rico com crise existencial, ou um pobre descontente com sua categoria econômica e social, ou simplesmente um/a desiludido/a gratuito/a. Ou, pior ainda, quem sabe seja você uma pessoa que carrega sobre os ombros a insatisfação de trazer sobre você o dissabor de ter literalmente experimentado todos esses adjetivos ao longo da sua vida ou de, ainda, vá saber, está vivendo sob o peso de muitos deles e pensando em como “acabar com isso”, só lhe faltando coragem. Mas queira Deus que não.

Mas, na melhor das hipóteses, sem querer saber dessa gente aí de cima, e ao contrário de tudo isso, se for você um/a que ‘sabe viver’, e se encontra nesse momento de sua vida muito feliz com tudo que Deus lhe deu e não sendo você uma pessoa egoísta, espero, vamos fazer o seguinte: vamos falar, por enquanto, justa e unicamente de você. E desse momento de felicidade que está vivendo. Topa? Perfeito. Olha só... Além de tudo é uma pessoa educada...! Curto de monte, gente educada.

Bem, já que falamos em educação, antes deixe que eu me apresente: sou diretor e fundador desse jornal, o Camaçari Fatos e Fotos; sou bem sucedido na vida: todo dia tomo café, almoço e janto sem me preocupar; tenho dois filhos que me amam; tenho uma esposa, diga-se de passagem, além de linda dinâmica, que vive expressando seu amor por mim – e deve amar mesmo, que pra cuidar por todos esses anos dum sujeito de quase dois metros e tetraplégico não deve estar mentindo; dirijo meu próprio carro; sou empregador; tenho amigos; tenho muita saúde para um cara numa cadeira-de-rodas há mais de 17 anos; e por aí vai. Em tese, como vê, não preciso de ninguém para viver uma vida feliz. Certo? Errado. Mas como não é de mim que vamos falar...

Pois é, então falemos de você.

Como ia dizendo, se Deus lhe deu tudo o que você têm, como saúde, um namorado legal, ou marido, uma namorada, ou esposa - que vive dizendo que te ama; filhos; pais vivos; ou um carro, ou uma casa, um emprego, grana, status, badalação, e você, falando muito orgulhos/a disso, está num dos melhores momentos da sua vida, claro que você não se enquadra em nada que enquadra a turma do primeiro parágrafo, certo? Mais ou menos! Mas calma que não vou te chamar de futuro/a depressivo/ ou desiludido/a, que uma hora vai se vir brigando com sua existência, não é isso. Mas vale mesmo uma reflexão.

Quer ver? Vamos supor que você, que “sabe viver”, seja chamado/a para uma festa e um velório que vão acontecer no mesmo e exato tempo. Para qual dos dois escolheria ir? Para o velório? Sério? Pois é, acertou.

Mas, brincadeiras à parte, pois sei, assim como você, que a pedida jamais seria o velório, mas a festa, é preciso se refletir muito a esse respeito no tocante a nossa vida cotidiana. Que tudo tem de diversão, que deriva de distração, e nada, ou quase nada, de reflexão.

Claro que não esqueci que você, além de não querer papo com gente assim, não tem problema algum com sua sexualidade, não se droga, não se embriaga, não se prostitui, não é fugitivo da polícia, nem é nenhum depressivo, que está buscando ajuda pra eu tá com esse papo.  Claro que sei que sendo você quem é e estando no momento em que está você tá tri bem. Sei disso.
Mas já que te aticei, vamos desmistificar o velório e a festa. E logo você se encontrará. No texto, quero dizer. E a festa, e aqui me refiro às excessivas, com suas conseqüências pós-noitada, inclusive que em um sem-fim de casos tem levado o individuo a se tornar o centro das atenções donde ele sempre se recusou estar quando diante da tal escolha, dispensa comentários. Mas do velório, onde se acha ali deitado seja mau ou bem-casado, mau ou bem-empregado; com grana ou sem grana, seja sadio, triste ou feliz, é preciso mesmo uma discorrida. Pois nesses eventos reflete-se, e muito, sobre o futuro – mas o pior é quando nem sempre será tão futuro assim e não se sabe, e na verdade o bem próximo e logo, logo, presente endereço do sujeito; no velório, amigo/a feliz da vida, se pensa melhor em como tratar melhor o/a namorado/a, o/a esposo/a; os filhos; os pais; a usar melhor a saúde que tem; a como usar melhor a casa, o carro. Na verdade a pensar melhor em como não desperdiçar nem os presentes menores nem o maior, no caso, essa vida que ainda se tem. E a agradecer a Deus por ela.
Alias me recordo aqui que esses dias publicamos sobre um homem que morreu ao sair do velório do amigo. Vá pensando nisso aí...

...Que sei que a analogia da festa e do velório está mexendo com sua cabeça e preciso esclarecer a você donde tirei essa idéia.
Sabe a Bíblia? É, a bíblia... Tirei justamente do livro que tanta gente despreza, mas que na verdade além de manancial de aprendizado é uma fonte inesgotável de vida; aliás, de vida em abundancia. Além do mais, por ordem divina do Seu Autor, é também um livro Curativo que cura sexualidade mal resolvida, devolve consciência pra bandido em crise de desacordo com sua criação, dá rumo à prostituta, ou quem pretende prostituir-se; dá direção ao drogado, ao bêbado cansado das conseqüências morais e materiais de suas bebedeiras; cura também a prática da mentira tanto simples quanto contumaz. A Bíblia devolve também à sociedade todo e qualquer fora-da-lei; corrige os/as adúlteros/as, acaba, com o parasitismo humano. Ela, a Bíblia – pra você não esquecer, humaniza o rico inconsciente, conforta o pobre, não faz distinção de branco, ou negro, de gordo, ou magro, feliz, ou depressivo. Como a gente ensaiou fazer lá em cima. Lembra?

- Mas como um livro que diz curar problemas tão complexos, e fala sobre ‘Vida em Abundancia’ vai usar justamente a morte como exemplo de vida?, você deve está se perguntando. 

E aí é que está a questão: você reconhece, se é que reconhece, que tudo, casa, carro, emprego, esposa, marido, e principalmente a vida, foi Deus que lhe deu. Agora só falta reconhecer, e aceitar que ela, a bíblia, é um livro santo, e que foi divinamente inspirado por Àquele que lhe deu, ou, no mínimo – e aqui aconteceu assim, quer você queira quer não – lhe permitiu que você tivesse tudo o que você tem; que usou milagrosamente seus profetas para escrevê-la. E que esse livro nos melhora mesmo e dá sentido novo à vida que temos, a partir duma esperança que nos transporta para instancias espirituais que nos dão uma esperança que marido nenhum, ou esposa, muito menos carro, casa, emprego, ou status é capaz de nos dar. Dá até a segurança de nos sentirmos a vontade para está sem trauma algum num velório ao invés de numa festa. 

- Mas como crer num livro que tanta polêmica gera entre os estudiosos e intelectuais?, pode ser outra pergunta que esteja se fazendo. 

Ao que te respondo, por mim, que nas experiências harmoniosas e nas profecias nela contidas. Mas se não lhe bastar isso dê um passo à frente da sua ou da incredulidade da ciência, e experimente as experiências pelas quais eu, que lhe escrevo, tenho passado – isso se você se entregar de fato - depois que percebi que nada, nem café, nem almoço, nem jantar qualquer garantido, pode preencher ou me dar a segurança de que buscava para não temer nem estar num nem ser a estrela de velório algum. E ainda experimentado um relacionamento com Um que jamais morrerá.

Aliás, certo dia, um amigo me disparou essa: “Franco, me fale desse negócio de vida eterna...” Ele crente mas meio incrédulo da importância de abrir a boca e se render às determinações de Deus, acabou por me presentear com essa indagação. E ouviu de mim a seguinte pergunta: Deus nasceu quando? “Deus nunca nasceu nem jamais vai morrer”, respondeu. Ao que eu disse: eis aí a sua resposta: se Deus nunca nasceu nem jamais vai morrer, e nós, sendo filhos d’Ele, e Ele, no momento da criação, tendo dito que fosse feito o ‘homem’ conforme a Sua imagem e semelhança, prontamente temos o “gene” d’Ele. Logo... 

...Bastando que Ele se compraza (tenha prazer) em cada um de nós. Assim como um filho que herda do pai um traço genético – e isso não é por acaso, nós herdamos d’Ele muito mais, agora aqui, se o obedecemos, temos garantido inclusive a eternidade. A que se refere “Vida em Abundância”.

A essa hora, aqui pensando, se lhe passou despercebido, você que se identificou com algum dos adjetivos citados na abertura do texto e que, curioso/a continuou lendo mesmo achando que lhe exclui ao dizer que falaria ‘apenas’ dele/a que está de bem com a vida, deve estar se perguntando: “E eu?”, pois saiba que o texto foi todo para falar a você, que se encontra desiludido/a, que muito mais para você que para os que se entendem como auto-suficiente, Jesus sofreu aquele sacrifício, conforme Ele próprio disse:

E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento. Marcos 2; 17.

Que disse também:

Eu vim como luz para o mundo; a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. Se alguém ouvir as minhas palavras e não obedecer a elas, Eu não o julgo; porque Eu não vim para julgar o mundo, mas sim, para salvá-lo. Aquele que me rejeita e não acolhe as minhas palavras tem quem o julgue; a Palavra que proclamei, essa o julgará no último dia. João 12; 46 a 48.

Não que eu esteja dizendo que o amigo/a ‘feliz da vida’ esteja se entendendo como auto-suficiente, claro. Pelo menos espero que não. Justo porque sei, como lembro agora, e a ele/a digo o mesmo que disse a ela, de quando, num certo dia de domingo, uma amiga, passeando de carro com seu marido, feliz da vida, a caminho da praia, me ligou dizendo que era seu aniversario, e que havia me escolhido para que lhe dissesse umas palavras pela passagem do dia. Quando, depois de lhe dizer do lisonjeio que me provocava, lhe disse: “Lembra das cenas em que um cachorro, que corre latindo atrás dum carro? O que ele faz quando alcança o veiculo?” E ela me respondeu, que nada, que o cachorro não faz nada quando o carro pára. Ao que eu lhe disse: pois é, assim somos nós, quando queremos conquistar alguma coisa, uma pessoa ou um bem material, depois que a alcançamos perde-se a graça, o sentido. Mas que há um que quando O alcançamos nos dá um sentido novo, uma nova esperança de vida. E vida em abundancia. E a resposta imediata e emocionante dela, me apontou que o sentido disso lhe cravou a alma naquele momento.

Bíblia online

Entretanto, porém, todavia, antes de começar a ler uma Bíblia, se eletrônica ponha a mão na tela, se impressa, abra sua mão sobre ela e ore, tipo assim: "Senhor DEUS, devido às minhas limitações - seja você um intelectual ou não - em nome de Jesus, dá-me entendimento acerca do que o Senhor quer me dizer através dos teus santos escritos. Amem". Mas ore com fé, que você verá o milagre do discernimento da Palavra santa acontecer na sua vida. Como tem acontecido na minha. Shalom.