Viva São Lula

Enquanto permanece em silêncio, Lula coloca seus discípulos, fiéis e apóstolos na difícil missão de tentar defender o indefensável, o pouco crível e o pouco provável.

Porém, ao contrário de São Tomé, que tinha que ver para crer, os apóstolos de São Lula, mesmo vendo, não creem. É uma espécie de fanatismo burro quase pior quanto o fanatismo religioso, sendo que, em ambos os casos, criam-se explicações absurdas para preservar a imagem de uma divindade perfeita, impecável e incorruptível. Deus, ao menos, é onisciente e sabe de tudo. Já São Lula, nunca sabe nada.

Acreditar nesse cara é quase tão difícil como acreditar no cara que ficou três dias preso dentro de uma baleia. Ou um peixe grande. Baleia ou peixe grande, proprietário do sítio ou amigo íntimo que visita 111 vezes o lugar, tanto faz. De qualquer forma, a história continua sem sentido e absurda.

Mas viva São Lula, a alma mais honesta, mais pura e vítima de perseguição igual a Cristo. Viva São Lula, que não transforma água em vinho, mas transforma o raciocínio lógico e o senso crítico daqueles que o defendem em uma qualidade inútil.

O que todos se perguntam é por onde anda Judas nesta história toda. Aparece aí, meu filho. Mas pega as 30 moedas e corre. Corre porque senão vai logo se encontrar com Celso Daniel.