A crítica irresponsável é o vômito da ingratidão
A gratidão é o termômetro que mede a nossa saúde espiritual.
Quando não existe gratidão, é porque existem áreas infectadas que precisam ser tratadas.
A gratidão é, precisamente, o divisor entre a linha de pobreza e a linha da miséria, filosoficamente falando.
A Bíblia fala que Deus fez o pobre, mas o miserável é resultado e criação da ingratidão.
Todo ingrato é, no fundo, um miserável.
Neste mesmo nível, é que a miséria do rico é mais terrível que a pobreza do pobre.
A gratidão é um dos maiores segredos da prosperidade.
Toda pessoa murmuradora e ingrata está no caminho oposto.
Muitas pessoas são lançadas na ruína porque pagam o bem com o mal; a bênção com a maldição e cospem no prato que comeram.
Agem com descarada ingratidão.
Este é um dos piores sintomas que determinam um quadro de reprovação.
Existem algumas pessoas que quase sempre estamos carregando-as nas costas.
São fracas e dependentes e usam esta plataforma para tentar nos manipular.
Sempre estão precisando de algumas coisas e nos desdobramos para atendê-los de boa vontade.
Porém, numa situação onde nos vemos realmente impossibilitados de ajudá-los, elas se revelam vomitando a ingratidão.
A ingratidão sustenta o espírito de miséria.
Muitas pessoas estão tendo suas vidas destruídas pelo espírito da ingratidão e depois querem destruir a vida dos outros, pela crítica.
Toda pessoa ingrata torna-se crítica e toda pessoa crítica é também ingrata.
Na verdade, sempre que uma pessoa não é aprovada numa circunstância, mais cedo ou mais tarde vai extravasar isto através de uma murmuração ou crítica.
A crítica irresponsável é o vômito da ingratidão!
A ingratidão torna a pessoa um saco sem fundo.
Nada é suficiente e está sempre insatisfeita.
Quando a ênfase à crítica é maior que a ênfase ao incentivo, temos uma ferida em reprovação, pois a pessoa não enxerga soluções, só defeitos.
Os olhos estão entravados.
Quando alguém começa só a ver problemas e defeitos no lugar ou nas pessoas com quem convive, a leitura que se faz e o diagnóstico espiritual a que se chega é que ela mesma é quem está reprovada.
Trechos do livro
"O Obreiro Aprovado"
Marcos de Souza Borges