Jornalista explica recente atração de clubes chineses por jogadores brasileiros

Jornalista explica recente atração de clubes chineses por jogadores brasileiros

Todo começou ou meio de temporada no futebol brasileiro era a mesma coisa: muitos clubes acabavam perdendo alguns de seus principais jogadores para clubes da Europa. Talvez os precursores tenham sido Evaristo de Macedo, que no final dos anos 50 foi para a Espanha, e Zico, que nos anos 80 foi jogar na Itália.

Já nos anos 90 e nesses dezesseis primeiros anos do século XXI, qualquer enumeração se torna complicada. Antes, atletas iam principalmente para Espanha e Itália, mas depois os destinos variaram bastante e passaram a incluir também Rússia, Ucrânia, Chipre entre outros. Destaque também para o mercado do Oriente Médio e do Japão. Porém, do ano passado para cá, outra porta no oriente se abriu.

O que vem acentuando o tão particular movimento migratório é a recente atração de clubes chineses por jogadores brasileiros. Jogadores como Robinho e Luis Fabiano, por exemplo, atuam em times chineses. A equipe do Corinthians já perdeu quase metade de seu elenco para o país asiático só nesse início de ano. Diante disso, um jornalista brasileiro resolveu investigar e vem expor algumas das principais causas para a Xing-Ling-League.

Identificação

Como produtos chineses não têm uma fama das melhores, pois quebram logo, muitos jogadores famosos por aqui acabam indo para lá, como o chileno Valdivia, que acumula uma lesão atrás da outra. Seria defeito de fábrica?

Pastel

Membros não identificados do governo chinês dizem que tudo não passa de uma troca. Afinal, há quanto tempo a China manda para cá seus cidadãos que ocupam postos em pastelarias em todo o Brasil?

7 a 1

Após a vergonha na última Copa do Mundo, jogadores brasileiros deixaram de ter tanto prestígio na Europa. Assim, vão para a China, onde o futebol está nascendo ainda e o adversário local nem vê a cor da bola.

Crise

O jogador de futebol ainda é um produto lucrativo para a balança comercial brasileira. Complicado de manter aqui, mas atrativo ao mercado externo. A China ainda não consegue falsificá-los, mas também não aceita alguns defeituosos, como Adriano.

Diferenciação

É bem mais fácil saber quem é um brasileiro em campo do que um chinês. Isso facilita o trabalho de juízes, jornalistas e técnicos locais.