Por que eu preciso ser humanista, num mundo tão desumano?
Dias atrás publiquei vários textos noticiando sobre alguns assuntos que tratam dos Direitos Humanos e percebi, estarrecida, que muita gente ainda insiste em fazer vistas grossas ao real sentido de ser um humano dotado de sentimentos e defensor de tudo o que diz respeito aos Direitos Humanos.
Percebi, em muitos momentos, que muitos associaram a tese dos Direitos Humanos a partidos e ideologias políticas, esquecendo-se que a essência da matéria que está em evidência é a defesa de direitos básicos e imprescindíveis a todos os homens na face da terra.
Entendo que há, realmente, um interesse maquiado por trás de muitos oportunistas de plantão. Gente que sequer respeita o seu semelhante, mas encarna descaradamente o personagem de humanista nota 10 no cínico interesse de ibope, tribuna, promoção pessoal e partidarismo.
Ora, ninguém aqui é ingênuo, nem trouxa!
Não, não é isto que estou tratando quando discuto e trago à tona um assunto tão ‘chato’ como o respeito aos Direitos Humanos.
Este tema precisa ser melhor debatido, compreendido e propagado aos homens, independentemente de interesses escusos e infames que fazem o homem mostrar um personagem que na realidade não é o real, mas um verdadeiro artista em sua melhor performance de interpretação egoística, no intuito de influenciar os desavisados e puros.
É preciso que o assunto seja realmente difundido, mas também é sabido que aludida matéria precisa estar imune à partidarismos ou interesses capciosos empreendidos por alguns que se dizem ‘defensores’ das causas dos vulneráveis.
Xô, camaleão!
O Brasil está de olho atento em você!
Eu, enquanto ser humano que sou, preciso ter ciência que o meu semelhante, rotulado por mim de ‘brother ou irmão’, (como queiram), é um ser humano, detentor de direitos e cumpridor de deveres e que se eu seguir à risca os ditames do respeito aos direitos alheios, por certo terei uma vida mais plena, mais humana e eivada de plenitude, pois poderei reclinar diariamente a cabeça no travesseiro e degustar o doce sabor do dever cumprido!
Que você possa, ao ler este texto, ter consciência de que, tanto eu, quanto você, seu vizinho, o marginal da praça, o estuprador da praia, o homicida encarcerado, a prostituta que negocia seu corpo e todos os demais homens, devem ser seguidores e não meros apreciadores dos Direitos Humanos.
Lembrei-me de uma passagem bíblica bem interessante, constante no livro de Tiago capítulo 2:22-25, que retrata bem o âmago deste texto que ora compartilho com você, caro leitor:
"Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos.
Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência.
Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer".