Fica aí!

Fica aí. Que, quem sabe, se você veio até aqui, o que vai se seguir seja exatamente, também, para você.

Claro que eu não vou enumerar aqui, a começar pelo meu, os nomes a quem pode caber o texto, posto que imagino ser a sua uma vida corrida, de homem/mulher de muitas ocupações na obra; e que não iria querer se ocupar de saber a quem mais se aplicaria a situação, claro. Afinal, ocupado/a que é, não lhe interessaria a vida de quelé, ou não é?

Mas convertido ao Evangelho do Senhor Jesus - mesmo que talvez diferente de você que pode ter nascido os dentes dentro dele, do Evangelho - há apenas sete meses, tenho me tornado minimamente interessado no estudo da Sua Palavra; e observado algumas condutas dalguns de cá, assim como dalguns de lá, dos dias de hoje e daqueles tempos, frente ao Senhor; e ao passar por determinada situação vivida por três dos personagens Nela, na Palavra, estes lá descritos como tendo sido sacerdotes e condutores do povo de Deus, primeiro em um episódio – na verdade, em muitos episódios, envolvendo apenas um deles, e depois por uma outra situação, agora envolvendo os três juntos, não podia deixar de registrar aqui a conclusão a que cheguei e que, queira Deus, pode muito lhe interessar para que não se passe também com nenhum de nós.

A palavra Presunção, que jamais andou só, mas sempre acompanhada da sua parentela, a saber, seus primos e primas carnais como altivez, orgulho, rompante, arrogância e soberba, na verdade era a que abriria o texto que lê, mas como a direção no que eu faço há sete meses deixou de ser minha, ela, a tal palavra, não me ocorreu ao abri-lo, por isto ela entrou nele, no texto, só agora. Mas isto, claro, não se deu do nada, mas para que Vaidade, digo a palavra e o proceder que a determina, que também tem uma relação consangüínea com a tal da presunção, mas que, como sabemos, não curte muito ser misturada com ninguém, não tivesse seu estrelato ofuscado. Afinal quem lá quer se arriscar em cutucar o cão com vara curta, quer dizer, mexer com a vaidade de alguém? Pois é.

Isto posto, me acompanhe: por acaso você, que é bem mais velho/a do que eu na seara, não já andou vendo alguém se achando, como diz na gíria, só por que recebeu do Senhor Criador e Salvador – se é que recebeu mesmo d’Ele, algum dom ou o chamado ministério dentro da Obra do Altíssimo, pelos 'serviços' já a Ele prestados, e por isto anda viajando no trato com o trabalho, como se tudo, digo todos ali, fosse dele e não do Senhor? Pois é. Mais uma vez, pois é.

A essa altura imagino que esteja deveras mui curioso/a. Então vamos lá: 

(...) E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita.

E disseram: Porventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu.

E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.

E logo o Senhor disse a Moisés, a Arão e a Miriã: Vós três saí à tenda da congregação. E saíram eles três.

Então o Senhor desceu na coluna de nuvem, e se pôs à porta da tenda; depois chamou a Arão e a Miriã e ambos saíram.

E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer, ou em sonhos falarei com ele.

Não é assim com o meu servo Moisés que é fiel em toda a minha casa.

Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a semelhança do Senhor; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?

Assim a ira do Senhor contra eles se acendeu; e retirou-se.

E a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã ficou leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa.

Por isso Arão disse a Moisés: Ai, senhor meu, não ponhas sobre nós este pecado, pois agimos loucamente, e temos pecado. Números 12:1-11.

Claro que você se lembra dos três sacerdotes de que falei um pouco mais acima. Isto mesmo: são estes: Moisés, Arão, e Miriã. Mas fique tranqüilo/a que não vou cansar suas belas vistas discorrendo sobre tudo que envolveu a situação, não. Só saiba que entre muitas destas coisas estavam o preconceito, o ciúme, a inveja, a contenda, o exêmplo de que Deus a tudo vê, e que com Ele, que a tudo vê, tudo é trazido à luz da verdade. Mas o carinho especial de Deus por um dos três, a saber, por Moisés, é a questão fundamental aqui. É, O Altíssimo Deus, também conhecido como Senhor dos Exércitos, mas também como o Deus do Amor, da mesma forma que da Justiça, vendo a atitude dos irmãos contra o seu outro irmão, e este muito especial aos olhos d’Ele, se indignou e, para expressar isto, fez a sacerdotisa d’Ele, que não teve o devido cuidado diante do Senhor, imediatamente em leprosa. Mas que a curou - porém só depois de sete dias, atendendo ao pedido imediato de Moisés; este a quem chamou de fiel em toda a minha casa, e com quem, como o Criador mesmo disse, falava boca a boca.

Mas falar sobre tudo o que envolvia a relação entre aquele servo e O
 Senhor, e porque todo aquele carinho de Deus para com Moisés, dado ao tanto que você já sabe, não é necessário - apesar de que é importante que o/a nobre reserve essa lembrança aí, no cantinho do seu peito, que mais abaixo a gente vai se topar a esse respeito. E falar que, quiçá, não há outro aqui, hoje, com a autoridade espiritual de que experimentou - mesmo tendo sofrido o que ela sofrera - tanto Arão quanto Miriã, pelo tanto de apostatas da fé, desobedientes E NEGLIGENTES, aos comandos do Criador, que vive nos dias de hoje, também não vem ao caso agora; se bem que, inteligente que somos, dá para, num comparativo entre nós e eles, não precisaríamos gastar muito os neurônios para presumirmos o que seria de nós numa situação assim.

Então vamos ao ponto:

Algum tempo adiante...

(...) E o Senhor falou a Moisés dizendo:

Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais.

Então Moisés tomou a vara de diante do Senhor, como lhe tinha ordenado.

E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós?

Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais.

E o Senhor disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado. Números 20:7-12.

Duro, não? Não sei se você percebeu, mas o Senhor não considerou que, a quem Ele chamou de fiel, e por quem Ele expressou tanto amor e especial carinho diante de tantos, seu sacerdote apenas estava muito indignado com  a rebeldia daquele povo, e por isso não fez exatamente, eu disse E X A T A M E N T E, como Ele mandou, que foi FALAR, dar uma ordem verbal à rocha, para que désse água, que assim o povo creria e não duvidaria como aconteceria se a pedra fosse ‘ferida’, quando ele bateu com força nela com seu cajado, e o sentenciou a, mesmo depois de 40 anos peregrinando no deserto, o obedecendo, não entrar com o povo na terra prometida.

Eu acabei de lhe chamar de inteligente, certamente que você se lembra; assim não tenho dúvida alguma que vai lhe ocorrer que o rigor do Criador para com seu sacerdote se deu pela desobediência daquele às ordem do Dono dum projeto qual Ele, O Criador, É O AUTOR. E como tal, tudo o que estava envolvido para consumação do mesmo, tal e qual este fora pensado, estava apenas, e tão somente apenas, na cabeça d’Ele. Afinal de contas trata-se duma guerra. Como você sabe. E na guerra, ao soldado cabe apenas cumprir a missão do que lhe foi imputado. E nem um ponto ou vírgula deve ser acrescentado. Muito menos fazer prevalecer seus sentimentos. Todos sabemos, que nas forças militares, exímias estrategistas de guerra, em tempos de batalha, é assim que deve ser, e sempre se deu. Que do contrário, pela ordem não executada conforme o comando recebido, muitos foram, e ainda serão, fuzilados. Seja de alta patente ou apenas soldado.

(...) E disse-lhe o Senhor: Esta é a terra que jurei a Abraão, Isaque, e Jacó, dizendo: À tua descendência a darei; eu te faço vê-la com os teus olhos, porém lá não passarás.

Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme a palavra do Senhor.

E o sepultou num vale, na terra de Moabe, em frente de Bete-Peor; e ninguém soube até hoje o lugar da sua sepultura.

Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor. Deuteronômio 34: 4à7.

Agora, mesmo que tendo Deus cuidado da saúde de Moisés até àquela hora, como se vê na passagem, eu fico aqui imaginando o seguinte: se com Moisés, que além de ter sido chamado de servo fiel, e que não desobedeceu a Deus em seu favor próprio, mas apenas inobservou a ordem, pela revolta com a ingratidão daquele povo, aconteceu o que aconteceu, o que não será que se dará com àquele/a que, pensando em tudo menos no resultado do Projeto, e de forma consciente faz as coisas não conforme o que lhes foi deixado Escrito, mas como manda, além das suas conveniências, também as suas vaidades?

Claro que não sou nem há outro juiz além d’Ele. Entretanto, porém, todavia, mesmo não sendo possível ser preciso, e antes lhe tranqüilizando sobre que o “fica aí”, que abre o escrito é apenas numa alusão a que você lê-se todo o texto, e nada teve a ver com o que virá abaixo ou que o que virá abaixo se aplique a você, ainda que, quem sabe, este seja por um aviso sim ao caríssimo/a, se lhe couber, para que mude sua conduta, vou aventurar qual seria a sentença: Jesus volta, recolhe nos braços os que não O desobedeceram, que não prevaricaram, e muito menos adulteraram a Sua Palavra, e, na subida, olha pro resto, sim, pro r-e-s-t-o, e diz: FICA AÍ!!!

- Sugestão de leitura: Apocalipse 20.
Antonio Franco Nogueira
Enviado por Antonio Franco Nogueira em 12/12/2015
Reeditado em 15/12/2015
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