MELANCÓLIA

Ela teima em chegar em momentos inóspitos,até com o sossego.

Vem devagar como lembrando as curvas ascendentes de nossas histórias.Os pensamentos cruzados,as vezes perto, tão perto que nos fazem palpitar inexoravelmente.Os olhos quase em lamento sucumbem as saudades de nos mesmos.

Os olores quase tenso daquelas lembranças inesquecíveis latentes.Exacerbadas pelas inconstâncias das emoções,suplicantes de nosso recordar.

Os passos querendo ficar lentos,o corpo gostando de recostar-se nas poltronas acolhedoras...sacrificando o vigor inexistente.As mãos segurando o rosto em contemplativas posições sedimentares.

O respirar suave e as sensações deste mister viver.As plantas e as flores sendo cuidadas com mais prazer e únicas em declarações com, sua beleza,nas respostas de nossos cuidados afetivos.

As buscas e os preenchimentos de nosso algos tempo...em simples sorrisos cuja aceitação estamos atentos aos gestos, eficazes,para sabermos, somos bem vindos!

Contudo ao certificarmos que nossos medos,são a mente viva certa das descobertas que somos capazes...ainda tanta coisa a fazer.

Ela chega de mansinho sem pedir licença,nostalgia,tristeza,memórias latentes de nosso agora...nesta, luta, forte luta,sobrevivendo ao inexorável tempo!!! ... MELANCOLIA.

Terezinha Dias Rocha
Enviado por Terezinha Dias Rocha em 17/11/2015
Reeditado em 17/11/2015
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