" Iceberg..."

De todas as teorias que conheço, a mais difícil de entender é porque insistimos em ser parciais... “pessoas iceberg” . Se amamos alguém, dizemos cautelosamente que apenas “gostamos”, dependendo da ocasião ainda não contente em esconder o sentimento, afirmamos, “sinto um carinho enorme por ti...” e no primeiro sinal de perda eminente, quem perde na verdade é a gente, primeiro perdemos a fome, depois o sono e logo em seguida todas as lágrimas que nem sabíamos existir (...) E nossa “vida iceberg” vai continuando Mar à dentro pelo oceano do anonimato, já que não assumimos nem o amor, porque realmente mostrar quem somos? Com o tempo a parcialidade vai tornando-se algo comum, sonhar pela metade, sentir cinqüenta porcento de um abraço, fechar o “olho esquerdo” no exato momento do por do sol, quase rir de verdade para um amigo, acredite, na mais extrema das parcialidades algumas pessoas conseguem enxergar pela “metade” mesmo com os dois olhos abertos (...) Em nossa parte submersa no oceano do anonimato... deve estar a resposta para muitas de nossas perguntas sem explicação, porque “choro” se não estou triste, porque tenho medo do “escuro” se a claridade de teu olhar ilumina até meus sonhos?

(...) Tudo que você julga conhecer em alguém, é apenas a ponta do Iceberg.

JLuis in Verve
Enviado por JLuis in Verve em 03/10/2015
Reeditado em 03/10/2015
Código do texto: T5402925
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