Ho’oponopono I EC


Nesses dias o mundo viveu algo descomunal. Assustador. Aliás está vivendo algo descomunal. Um êxodo. Um êxodo atualíssimo que nada tem a ver com o da Bíblia. Ou tem?

Povos deixando suas vidas para trás em busca de outra. Deixam para trás, suas casas, seu trabalho, seus familiares em busca de outra vida, de um outro lugar para viver, pois estão sendo expulsos de suas vidas.

Esses invasores de terras alheias, esses ditadores cruéis tem leis próprias, religião própria diferente dos que são expulsos, e que caminham milhares de quilômetros a pé, ou se aventuram no mar perigoso e desconhecido para livrar-se do inimigo.

Muitas crianças estão morrendo de forma cruel, horrível, muitas mulheres estão vendo seus familiares sendo assassinados em nome de uma crença que não é a deles, mas que estão sendo forçados a aderir ou fugir para não morrer. É a ditadura da crença em um profeta. Profeta que deveria trazer a Paz e está trazendo a guerra, a intranquilidade.

O menino sírio morreu no mar com seu irmão e mãe. O mar o devolveu. Mas não foi o primeiro, nem será o último diante do que se vê pela televisão.

E pra onde esse povo foge? Para terras livres, sem ditadores. Querem estados onde possam refazer suas vidas, ter dignidade humana, novamente. Vão em busca da riqueza tanto material como a espiritual.
Fogem da pobreza e da fome também. É que aquele mundo não tem gratidão, não tem mais humildade, não sabe mais amar, e acabou a compaixão. Só aparece esses sentimentos em momentos de crise. Passou o instante volta a calma e o desaforo recomeça. A desordem é individual e soma-se a dos demais. Acaba imensa.

Se tivermos em mente que Jesus ensinou a amar ao próximo como a si mesmo e, a fazer aos outros aquilo que queremos que nos façam e, seguir, colocar em prática esse ensinamento tudo estaria bem melhor. Ele ensinou a compaixão, a humildade, o amor, e o agradecimento. Está lá no Pai Nosso. É a base do Cristianismo. Por isso esse êxodo para o Ocidente.

Os emigrantes orientais que saem da Turquia, da Síria, em êxodo estão pedindo compaixão, querem ser atendidos, querem poder viver seguir sua vida, um recomeço...

Entregam-se, humildes aos países que os acolhem e devem ser humildes e atender e aceitar as regras do outro lugar que os estão recebendo e que também precisam ser humildes para atender quem chega, tão necessitado, às vezes também não tendo condições de acolher tantos chegados de última hora. Também os chegados trazem no coração amor com o que também são recebidos. Só o amor dá condições de atender tanta gente de uma hora para outra. E os emigrantes também estão agradecidos assim como os países que os atendem estão agradecidos pela oportunidade de mostrar ao mundo sua fé. Fé que salva, fé que alimenta.

O HO’oponopono com origem no Havaí parece que também tem esses princípios designados como: sinto muito, eu perdoo, eu amo, eu agradeço. Primeira pessoa. Individual. Para efeito coletivo.
Eles, nem todos, claro, apenas uma religião, acreditam que se você magoou, prejudicou alguém, isso fica registrado em na memória e desestabiliza o homem e o mundo que perde a paz, porque o homem esta despacificado. É preciso limpar essa memória, eliminar o mal. Então em oração, em concentração, ele diz compadecido ( cristianismo) que sente muito, que tem pena de ter errado, de ter provocado tanto desequilíbrio. Ele ( humilde) pede perdão, pede para ser perdoado dos erros que cometeu, promete não tornar a errar. Declara Amor ( no cristianismo também) pelo outro, pela vida, pelas pessoas que passaram por sua vida, pela natureza por tudo e, pro fim, em suas orações Agradece ( cristianismo ) a oportunidade de refazer os erros , de pedir perdão, de ser humilde, de amar e de ser amado. Agradece a oportunidade de reequilibrar-se para ajudar o reequilíbrio do Universo. Pois para ele tudo está interligado. A paz, individual é a mesma paz universal que tanto queremos.
E diante do menino turco e tantas outras crianças do mundo, que deixaram de viver tão cedo, de cumprir seu papel na humanidade é que devemos: sinto muito a falta de compaixão pelos necessitados. Pedir perdão pela morte do menino turco e de outras tantas tão inutilmente perdidos, pedir perdão pela insensatez. Pela falta de amor e declarar firmemente que vamos amar o mundo e as pessoas, e os lugares respeitando suas regras, sua gente, sua geografia, suas tradições e, para tanto, para conseguir que a paz aconteça para cada pessoa seria necessário um agradecer... sincero pela vida de cada ser humano, de cada animalzinho, pela natureza, agradecer a oportunidade de estar vivo, de poder colaborar para a Paz.

A Paz do mundo depende do Ho’oponopono. Ho’o significa causa e ponopono, quer dizer perfeição. A Paz do mundo depende de suprimir a causa do desequilíbrios. A causa de tristeza, do sofrimento da infelicidade é do próprio homem. Ele causa desassossego com suas atitudes nocivas. As ações nocivas do homem o impedem de atingir a perfeição que é o que viemos buscar e, impedem a perfeição do Universo como um todo pois fazemos parte de um único sistema.

Cada pessoa , em seus particular pode fazer algo pelo mundo, então. Fazer uma oração para que a compaixão volte a reinar nos corações e mentes, fazer seu protesto de perdão diante de tudo que ocorre de constrangedor para o ser humano, demonstrando que ainda somos capazes de amar a humanidade e agradecendo suas ofertas para nossa vida.


Este texto faz parte do Exercício Criativo - Hooponopono
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MVA
Enviado por MVA em 14/09/2015
Reeditado em 14/09/2015
Código do texto: T5381591
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