O QUE UM QUIABO COM GALINHA, QUANDO SE COME MUITO PODE FAZER!

Certo dia uma pessoa ( que não posso citar o nome, mas o fato é verdadeiro, aconteceu nos anos 70 ), pois acho muita falta de ética falar o nome da pessoa, foi convidado a almoçar na casa de um amigo para comer uma quiabada com galinha, ele aceitou o convite e disse que depois do serviço que ele largaria cedo passaria por lá na hora do almoço para poder almoçar e se deliciar com a quiabada junto a uma deliciosa galinhada.

Chegando na hora certa, por ele ser uma pessoa bem educada e pontual, cumprimentou a todos desejando uma boa tarde, foi na pia e lavou as mãos, educadamente sentou-se a mesa e foi logo se servindo depois que os outros se serviram.

Pegou o prato colocou arroz no fundo e foi logo para o quiabo que estava como se diz, com gorduras boiando por cima de tanto que tinha, pegou a concha e colocou umas três conchas, fazendo com que o arroz todo se molhasse e ficasse do jeito que ele tanto imaginou que iria comer o quiabo, ele se fartou por demais, deve ter repetidos umas três ou quatro vezes, foi difícil para se levantar da mesa de tanto cheio que ele estava.

Antes de ir embora ele observou que tinha sobrado bastante quiabo com galinha e disse para o casal da casa, eu vou em casa, pois preciso resolver uns assuntos e mais tarde eu volto para podermos terminar de comer este quiabo com galinha, pois faz mal deixarmos estragar ou jogar fora uma comida tão gostosa como esta e que foi feito com muito amor e carinho.

Ele se despediu, agradecendo pelo almoço e sempre lembrando que mais tarde voltaria para comer o restante que tinha sobrado, pois parece que ele tem o olho maior que a barriga de tanto que come, e ele nunca iria deixar passar despercebido e sem acabar o que restou daquele almoço.

Ele foi para o ponto de ônibus e pegou o ônibus para vir para casa, naquele tempo ainda não tinha asfalto e a estrada era cheia de buracos e costelas que faziam o ônibus pular toda hora, ele foi sentindo que a barriga começava a doer, com o solavanco fazendo com que ele ficasse pulando e remexendo a barriga, fazendo com que a comida fizesse a digestão logo e tudo ia se misturando, a água de gordura junto ao quiabo que mexia com a carne de galinha e logo deu vontade de ir ao banheiro, para poder desafogar tudo que tinha comido, mas como não tinha banheiro por perto o jeito foi fazer na lavoura de café.

Tão logo o ônibus chegou a um certo lugar aonde tinha uma lavoura de café ele pediu ao motorista para parar, pois ele tinha que descer ali mesmo, ( só não falou o que iria fazer ), desceu rapidamente e se embrenhou no cafezal e foi logo arriando a calça e ali mesmo começou a fazer as suas necessidades fisiológicas, pois sua barriga estava doendo muito, e tudo que ele punha para fora fedia tanto que só faltava fazer descer urubu.

Depois de ter feito a necessidade, não tinha como se limpar com papel higiênico, ele pegou as folhas de café e se limpou, levantou e vestiu a roupa, saiu aliviado e foi para a beira da estrada pegar carona, mas logo que chegou por lá, deu meia volta e voltou para o teu banheiro improvisado no meio da lavoura de café, deitou a fazer tuas necessidades de novo e não parava de fazer, limpava e não tinha como mais limpar pois as folhas não limpavam mais elas apenas deslizavam e sujava mais ainda, aos poucos ele foi melhorando e quando terminou notou que tinha sujado a sua mão com a merda, e como não tinha nada para limpar ele pensou que a melhor coisa a fazer era fazer xixi na mão e se lavar.

Voltou todo aliviado para a estrada e ficou a espera de uma carona, passou um fusca e o cara perguntou se ele queria carona ele disse que não, pois ficou com medo, pelo fato de o fusca ser baixo e ele sentir vontade de novo de fazer suas necessidades, e de que no fusca tinha duas pessoas na frente e duas atrás e ele não teria como ficar confortável.

Bem ao longe ele avistou outro carro que vinha e logo se levantou e ficou a observar o carro, era uma Kombi com dois rapazes amigo dele, sentados na frente e ninguém atrás, os amigos perguntaram quer uma carona para Iúna, ele disse sim, e logo foi sentando no banco de trás que era forrado de couro de curvem.

O carro se pôs a caminho e logo foi dando solavanco, fazendo com que ele sentisse novamente as contrações que eram tantas que ele começou a se borrar todinho de merda dentro da Kombi. Ele estava sentado no meio do banco, e a cada curva com a bunda e calça já suja de merda, ele deslizava conforme a curva, os dois amigos logo perceberam o cheiro de merda e abriram o quebra-vento da Kombi para que o ar fosse logo entrando e eles pudessem chegar logo ao destino, pois o cheiro era insuportável.

E ele lá atrás deslizando de um lado para outro, fazendo as suas necessidades aos poucos a medida que a Kombi fazia as curvas, de vez em quando soltando uns peidos fedorentos daqueles que ninguém escuta mas fede e como fede, coitado dos amigos quando chegou na cabeceira da ponte principal da cidade, os amigos não aguentando disse chegamos, ele abriu a porta agradeceu e partiu num galope para casa todo sujo de merda, chegando por lá foi logo recebido pela mulher que disse, amor nossa que catinga, você cagou na roupa, ele disse você não esta vendo que sim, foi para o banheiro tomou um banho de mais de uma hora pois a catinga impregnou e estava difícil de sair, depois a esposa fez ele lavar o banheiro todinho e a lavar a sua roupa de trabalho, pois ela disse que nem morta iria colocar a mão naquela roupa toda suja de bosta para poder lavar.

ESTA FATO AQUI NARRADO ACONTECEU REALMENTE NOS ANOS 70.

Comendador Marcus Rios

Poeta Iunense – Acadêmico –

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras ( AIL )

Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras

Embaixador da Paz

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 10/07/2015
Reeditado em 10/07/2015
Código do texto: T5306015
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