Do Amor e Outras Tragédias.

Você namora, casa, tem filhos, convive quase quinze anos com uma pessoa; acha que conhece tudo dela, abre o jogo, confidencia, dorme junto, abraça, ama, viaja, vigia, recebe comentários elogiosos do tipo que a 'recíproca é verdadeira', que o amor é eterno e que o que Deus une homem nenhum desata... Até que, numa bela manhã de domingo você acorda com uma facada nas costas e um monstro ao seu lado, babando... Daí você percebe, profundamente, puta merda, ‘caguei!’.

Trinta e nove anos e nenhum problema resolvido! Não sinto fome, sede, sono, não sinto nada! Não sei se me mato ou se dou mais um passo...

A vida é feita de escolhas, a minha é ser triste todos os dias! Esse negócio de felicidade e alegria me entristece!

Com relação ao amor, todos os homens e mulheres amam ou amaram alguma vez... O amor é como o sangue que corre nas veias, se parar, se não amar, você morre! Por isso é sempre bom amar alguém ou alguma coisa, nem que seja um pedaço de pedra...

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 30/06/2015
Reeditado em 30/06/2015
Código do texto: T5295045
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