A Culpa é do Mordomo - EC
Pois é! “A culpa é do mordomo”, disse ele, assim que percebeu que a cozinha estava fumegando. “Garanto que ninguém foi o responsável pelo fogo na panela, pela distração perigosa que quase mata quem estava dormindo...”
É verdade. Quando surpreendidos em um problema social, aquele que gera prejuízo a outrem, a resposta, natural, espontânea é: na sei, não sabia, não percebi nada; Que coisa! Eu não vi nada, não escutei nenhum barulho...” E assim por diante.
Esse problema do mordomo é assunto diário.
Até na política é usado: Não sei, não vi, não sabia, não percebi nenhuma movimentação diferente, algo que chamasse minha atenção... E os casos se sucedem, um após outro, talvez porque os mordomos já se cansaram de ser a palmatória do mundo, os culpados de tudo e tomaram um “chá de sumiço”. Ou será que não?
Pensando bem há mordomos se prestando a esculhambar com a moral de um país inteiro. Há mordomos, incrustados em todos os cantinhos do Congresso Nacional, dos partidos políticos , dos sindicatos e haja Sherlok Holmes (Dr. Sergio Moro) para descobrir suas pistas, saber o paradeiro de cada um.
Pobrezinhos dos mordomos, além de contribuir com a ordem da casa dos mandantes, dos patrões, ainda tem de arcar com o ônus da desconfiança. Não que não haja mordomo capaz de safadezas. Há, mas com certeza é uma minoria e, essa minoria é a que leva a desconfiança para toda a categoria.
A televisão e cinema exploram bem esse lado trágico e cômico do mordomo. Mal começa um filme e a assistência, o telespectador já anuncia quem é o “figurinha do mal” no texto. “É o mordomo! É o mordomo!”, o que se confirmou na última novela da Globo em que o vilão foi o mordomo o tempo todo. Aprontou barbaridades com a família.
Por isso eu reclamo de não ter um mordomo para culpar pela louça em cima da pia, pela roupa que ainda não foi pra máquina, pelo sapato sem limpar, pelo atraso do almoço ou do jantar. Portanto se houver erros nesse texto não me culpem, pois a culpa sempre é do mordomo que sumiu na hora de mais necessidade... da “madame”.
*****
Este texto faz parte do Exercício Criativo - A Culpa do Mordomo
Saiba mais, conheça os outros textos:
http://encantodasletras.50webs.com/aculpadomordomo.htm
Pois é! “A culpa é do mordomo”, disse ele, assim que percebeu que a cozinha estava fumegando. “Garanto que ninguém foi o responsável pelo fogo na panela, pela distração perigosa que quase mata quem estava dormindo...”
É verdade. Quando surpreendidos em um problema social, aquele que gera prejuízo a outrem, a resposta, natural, espontânea é: na sei, não sabia, não percebi nada; Que coisa! Eu não vi nada, não escutei nenhum barulho...” E assim por diante.
Esse problema do mordomo é assunto diário.
Até na política é usado: Não sei, não vi, não sabia, não percebi nenhuma movimentação diferente, algo que chamasse minha atenção... E os casos se sucedem, um após outro, talvez porque os mordomos já se cansaram de ser a palmatória do mundo, os culpados de tudo e tomaram um “chá de sumiço”. Ou será que não?
Pensando bem há mordomos se prestando a esculhambar com a moral de um país inteiro. Há mordomos, incrustados em todos os cantinhos do Congresso Nacional, dos partidos políticos , dos sindicatos e haja Sherlok Holmes (Dr. Sergio Moro) para descobrir suas pistas, saber o paradeiro de cada um.
Pobrezinhos dos mordomos, além de contribuir com a ordem da casa dos mandantes, dos patrões, ainda tem de arcar com o ônus da desconfiança. Não que não haja mordomo capaz de safadezas. Há, mas com certeza é uma minoria e, essa minoria é a que leva a desconfiança para toda a categoria.
A televisão e cinema exploram bem esse lado trágico e cômico do mordomo. Mal começa um filme e a assistência, o telespectador já anuncia quem é o “figurinha do mal” no texto. “É o mordomo! É o mordomo!”, o que se confirmou na última novela da Globo em que o vilão foi o mordomo o tempo todo. Aprontou barbaridades com a família.
Por isso eu reclamo de não ter um mordomo para culpar pela louça em cima da pia, pela roupa que ainda não foi pra máquina, pelo sapato sem limpar, pelo atraso do almoço ou do jantar. Portanto se houver erros nesse texto não me culpem, pois a culpa sempre é do mordomo que sumiu na hora de mais necessidade... da “madame”.
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Este texto faz parte do Exercício Criativo - A Culpa do Mordomo
Saiba mais, conheça os outros textos:
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