O MOSTEIRO DOS JERÕNIMOS E O PASTEL DE BELÉM



Terminada nossa visita aos monumentos, a margem do rio Tejo chegou á hora de conhecer o mosteiro dos Jerônimo, mas durante o trajeto nossa guia turística se tornou garota propaganda, demonstrando certo patriotismo, o assunto girou em torno do famoso pastel de Belém com seu sabor e sua origem. Aquilo acabou por me aguçar a fome. E me fez relembrar do pastel mais saboroso que comi em toda a minha vida. Uma lembrança que carrego, e não se apaga, Por três motivos o primeiro por estar acompanhado por meu pai, aos oito anos de idade, quando seguro por sua mão entramos em bar na Rua Faustino Teixeira um pouco abaixo do atual fórum e de Bom Despacho, não me recordo o nome do bar, nunca esqueci o sabor do pastel comprado por ele, em segundo lugar pelo carinho de pai recebido naquele momento. E em terceiro porque tudo aquilo que nos marca quando criança eterniza na nossa memória com o sabor de infância.
Mas o que eu sabia de inicio é que esse pastel DE Belém,tão famoso trata-se de um doce, saboroso na verdade, mas não é de carne moída e apimentada com sabor de infância como aquele do meu passado.
Todas as pastelarias portuguesas trabalham com o pastel de nata com o mesmo formato, o que aliás é delicioso, mas o original o verdadeiro pastel de Belém esse a pastelaria que tem  a posse da receita original inclusive o registro com o nome pastel de Belém, sãos os descendente de Domingos Rafael Alves empresário português vindo do Brasil. Após a ocorrida revolução liberal em 1820. Em 1837 o mosteiro fechou a pasteleiro, e decidiu vender ao empresário Domingos Rafael Alves a receita secreta.
A pastelaria pertencente a seus descendentes funciona ao lado do mosteiro até os dias atuais, com a mesma originalidade e o mesmo sabor, que, de fato, consumido quentinho é uma delicia.

(Na foto ilustrando o texto os utensilhos datados de 1837 que foram utilazados  na confcção  dos primeiros pasteis, é um atrativo exposto aos visitanttes que entram para apreciar o famoso pastel)
 
Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 30/03/2015
Reeditado em 05/04/2015
Código do texto: T5188909
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