Professor passa redação sobre “minhas férias”, mas aluno surpreende e ganha Nobel de Literatura

Logo na primeira semana de volta às aulas, os professores já se sentem mal por terem perdido o seu paraíso, isto é, qualquer lugar longe dos alunos. Assim, é comum não serem muito criativos nas primeiras tarefas. Um exemplo disso é o professor Diogo, que leciona redação. Em sua primeira aula do ano, passou uma produção textual com o batido e manjado tema “minhas férias”.

- Esse é sempre um tema tranquilo. Os alunos contam sobre suas viagens, passam a aula conversando sobre o texto e eu fico só de boa sentado aqui na minha mesa remoendo as saudades das férias.

Perguntado se realmente lê os trabalhos produzidos a partir do tema, Diogo responde.

- Na verdade, dou só uma olhada e vejo sempre as mesmas coisas: muitos dizem que fazem as mesmas coisas da aula de educação física, só que sem um professor. Enquanto isso, outro falam de viagens, novos amigos, pegação etc e tal. Porém, dessa vez, um caso em particular me surpreendeu.

O professor Diogo referia-se nesse momento a uma redação que tratou o tema de uma maneira completamente diferente do habitual. Um aluno inseriu no texto noções como carpe diem e a metafísica do tédio segundo Foucault. O trabalho ficou tão bom que ganhou prêmios na academia Brasileira de Letras, o que o credenciou para o Nobel de Literatura.