Sonhos Megalomaníacos? Você tem algum?

Lendo um artigo de cunho psicológico, muito me chamou a atenção quando aquele escritor dizia que é preciso ter esperanças, é preciso gerar expectativas no coração do homem para que este viva melhor.

Não muito adepta de especulações, muito menos de expectativas infundadas, entendi o sentido da assertiva do renomado escritor.

É que quando geramos expectativas no nosso ser, no nosso coração, esta sensação gera um bem estar visível logo de plano.

O homem acostumado a ter uma fé, uma certeza do invisível, certamente vive melhor.

Ora, ele alimenta seu ser de coisas alegres, boas, e tem como resultado uma sensação de bem estar físico e psíquico.

Sem dúvidas!

O problema dá-se quando o invisível não chega.

A Bíblia nos garante que a esperança demorada abate o homem.

O desânimo toma o lugar da euforia, e o homem, pobre homem, volta a estaca zero como dantes.

Eis o dilema de pessoas realistas.

Planos e sonhos são muito bons e salutares.

José do Egito (Gênesis 37 em diante) que o diga!

No entanto, entendemos que é muito interessante e oportuno rastrear nossos sonhos. Nada de megalomania desvairada no que compete a anseios e desejos.

Isto é muito ariscado e perigoso, sabendo que ao invés de ser um sonho, o anelo "power/ultra/mega" poderá converter-se numa patologia que precisa ser tratada e com muita pressa.

Assim, que fazer, então? Há duas perguntas a serem respondidas:

a) Seguir a recomendação de que a geração de expectativa é mais saudável, mesmo que o anseio, o anelo não venha a se concretizar e que após vivenciar o sonho fracassado o mero mortal voe em busca de novos ideais, novos projetos?

b)Ou em função da decepção experimentada de forma reincidente, o pobre homem - agora bastante calejado - pare de uma vez por todas de sonhar?

Sei lá!

Não divulgo minha posição, mas...

Quem sabe Freud explica!

Fátima Burégio
Enviado por Fátima Burégio em 21/02/2015
Código do texto: T5144579
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