Refletindo um pouco sobre as coisas

Sabe, às vezes, quase sempre, paro para pensar e me deparo sempre com os mesmos questionamentos do meu eu em relação ao que acontece ao redor. E agora que está chegando o carnaval tenho pensando um pouco mais sobre as mesmas coisas. Ah! carnaval. No Brasil, dizem: O ano só começa depois dele, antes nem as escolas funcionam como deveriam. Mas a questão é cultural, a partir do momento em que o carnaval acaba, o "povo" já conta os meses para o outro. E o que querem no carnaval? Beber, transar sem compromisso e com pessoas que nem verão mais. No mínimo vão querer beijar umas dez ou vinte pessoas, que estão lá em busca do mesmo propósito. Aumenta o número de grávidas, de infectados por doenças — as chamadas DSTs. E tudo isso com o maior incentivo dos governantes ao carnaval, em prol da tradição popular. Na TV, o BBB promove pessoas que querem se acasalar ao vivo, é uma beleza, isso ajuda muito no desenvolvimento da cultura do país. Os tarados de plantão piram.

Não é questão de ser chato, de não gostar de nada. Mas não quero ser um desses que se deixa levar pela música do momento, pelo pensamento do político que vira quase um mandamento ou pela moça sensual da minissérie. A Paola Oliveira é linda, atraente, concordo, mas não é para mim, não faz parte do meu universo de coisas, não é o que eu preciso. A música do momento não se identifica com o que eu penso, e a política me agrada, mas os políticos me enojam.

A questão é que o mundo e eu vamos ter de entrar num consenso: Ou os meus conceitos estão muito antigos, arcaicos e antiquados ou ele (o mundo) está moderninho demais. Talvez eu não esteja conseguindo acompanhar a evolução das ideias dos fatos dos acontecimentos do estado das coisas. Entende?

Talvez esteja vivendo no tempo errado, embora isso nem seja possível, talvez eu esteja fazendo tempestade num copo d'água. Talvez.

O que sei é que para grande maioria das pessoas esse padrão é muito bem aceito, sem questionamentos, se tem festa tá tudo bem. Há uma outra parte que não se importa, não estão preocupados com isso, têm mais o que fazer para se preocuparem com bobagens, fizeram como Pilatos: lavaram as mãos. E uns poucos gatos pingados como eu, que ainda se preocupada, mas que não passa de mais um grito numa multidão de vozes solitárias.

Porém a problemática é simples de resolver: Não dá para ficar e não tem como fugir. Aproveite o intervalo.