Juiz dá voz de prisão a flanelinha e ganha Nobel

Se o momento é de polêmica para os juízes após vários deles darem voz de prisão pelo Brasil, um magistrado destacou-se positivamente após fazê-lo no Rio de Janeiro. Diogo Comba, que só queria curtir a praia com a namorada num domingo de sol, foi abordado por um flanelinha e agiu imediatamente.

- Depois de duas horas, consegui encontrar uma vaga em Ipanema. Foi difícil estacionar, a vaga era pequena e ninguém me ajudou. Quando saí do carro, do nada apareceu um sujeito já dizendo “deixa solto, dotô, dez real”.

Diogo diz que até estava disposto a pagar alguma quantia, só não concordava com o elevado valor de dez reais. Esperava dois ou três. No entanto, o flanelinha foi bastante ríspido e o ameaçou.

- Ele disse “qual foi, dotô, é ano novo! Desse jeito não posso garantir a integridade física do seu possante, já é”. Assim, usei os poderes a mim conferidos e dei voz de prisão ao indivíduo.

Segundo testemunhas que estavam passando pelo local, após a polícia chegar e levar o flanelinha, Diogo foi carregado nos ombros do povo e deu uma volta olímpica na Vieira Souto. A OAB e outras instituições competentes aventam a possibilidade de ele ser agraciado com o Nobel.

Agora só falta ele dar voz de prisão a um cambista.