O moço paulistano...

Rumou para o oeste levando o amor na bagagem.

Do clima da sua terra sentiu saudade.

Num clima tropical conviveu com suavidade.

A poluição foi substituída por um céu límpido.

À noite buscava o Cruzeiro do Sul e admirava o luar.

Nas estações mais quentes olhava as nuvens em desfile, expunha sua nudez e vez por outra banhava seu corpo amorenado com a água cristalina da chuva.

Seus olhos percorriam o asfalto infinito que cortava o planalto, onde o poente desaparecia. Aprendeu a gostar das flores exóticas, que nasciam entre árvores retorcidas, típicas do cerrado.

Os bichinhos corriam naquela imensidão livremente.

Ensimesmado dizia: Que esplendorosa biodiversidade!

Quando a temperatura subia vertiginosamente, vislumbrava à distância uma miragem da sua megalópole.

No seu íntimo sabia que jamais abandonaria aquele

paraíso, vivendo assim, até os seus últimos dias...

Desejo de coração a todos meus amigos, um 2015

abençoado e que Deus nos proteja.

Magda Crovador

31/12/2014

magda crovador
Enviado por magda crovador em 31/12/2014
Reeditado em 31/12/2014
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