FILOSOFIA EM FRAGMENTOS
 
Filosofia, arte de pensar em profundidade... algo dolorido demais, porquanto, para poucos e nunca, para todos, e é nesse “todos” que me incluo!
Entendo que as vertentes do pensamento afixado como molde de encontro interior e expandido ao status de conceito por vezes “universal”, de tão pródigo, permite aos proficientes eternizar questões que passam do elementar ao empirismo que controverte, e instiga ao crescimento do desenvolvimento das razões para as ações.
Sendo um processo de evolução do nosso entendimento “sobre e porque”, passa individualmente pela capacidade de dimensionar a distancia entre a concepção ínclita e a possibilidade natural de compreensão genérica.
Os grandes pensadores conceberam a nobre essência e  a muito se foram, e vendo renomados escritores internacionais e até mesmo alguns dos nossos mais populares autores em neurolinguística e auto-ajuda, que fazem grande sucesso, sendo muito mais o que querem aparentar ser, do que de fato são, onde, munidos de boa retórica e eloqüência em aplicação de pensamentos já estabelecidos outrora e maquiados para parecerem inovadores, vendem livros em profusão e lotam salas com suas palestras, percebo o quão simples se torna buscar na filosofia, os fragmentos que somados se demonstram razoáveis e salutares para uma aplicação vivencial no cotidiano da satisfação.
Sendo a filosofia algo muito mais profundo, onde muitos que a ela buscam sem a devida capacidade e se embebedam em seus conceitos e vertentes, ao ponto de cambalearem perdidos sem nada de fato entender fundamentalmente, penso que na simples absorção do que é mais básico dos pensamentos a nós deixados por tantas mentes proeminentes, talvez, nada além disto, mas, talvez o segredo seja ir cada vez mais ao encontro de uma formação na autogestão da satisfação pessoal pela aplicação do compreensível e não do inatingível filosófico, e então, a partir do bem estar que possa ser gerado em nós, disseminá-lo, pois, o bem pensar está ao alcance de todos e não de poucos.