AUTOANÁLISE



Fazendo uma autoanálise, constatei que sou uma pessoa egoísta, má, intolerante, orgulhosa, preguiçosa, vaidosa, acomodada, irresponsável, fria, teimosa,insegura e de difícil compreensão do mundo.

Algumas pessoas, principalmente as que gostam de mim e acham que me conhecem, negarão estes defeitos que mencionei. Mas estas pessoas não me conhecem tão bem quanto eu me propus a me conhecer. Esses sentimentos fazem parte do meu universo, são por mim sentidos e vivenciados, na maioria das vezes camuflados, mas estão dentro de mim, e portanto existem.
Alguém há de perguntar: Mas você não encontrou nenhuma virtude?
Responderei que sim, as virtudes existem e não precisam ser trabalhadas e nem divulgadas, aliás eu diria que nem os defeitos precisam de divulgação, mas é necessário o reconhecimento deles para que sejam refletidos e identificados nas situações que se evidenciam. É muito dolorido reconhecê-los, mas necessário para que sejam corrigidos.
O processo da autoanálise é altamente dolorido, porque nos obriga a tirar nossa máscara de ilusões e nos encararmos. É demorado, afinal custamos a reconhecer nossos defeitos, não estamos acostumados a usar o nosso olhar interno e sim o externo, por isso a facilidade de enxergar defeitos alheios. 
Mas essa é a grande oportunidade que a vida na matéria nos dá, a possibilidade de corrigirmos nossas falhas, de construirmos a cada dia o nosso interior para que possamos quem sabe em alguma vivência futura nos tornarmos perfeitos tal qual nosso Pai e poder retornar à nossa verdadeira morada.
HILDA STEIN
Enviado por HILDA STEIN em 02/08/2014
Reeditado em 02/08/2014
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