As pontes de Madison

Por indicação de um poeta assisti esse filme, engraçado que sempre gostei de Maryl Streep, o Clint também é um excelente ator e não havia assistido a esse filme. Quero agradecer a vc Pedro pela indicação.

Quanto ao que achei do filme é o seguinte, como eu já disse sou muito pé no chão, talvez a vida tenha me feito ficar assim, ou nasci assim quem pode saber?

Eu acho que se fosse na realidade ambos teriam esquecido o que aconteceu pq seria apenas uma paixão e uma atração sexual intensa(acontece). Mas no filme deixa claro que foi um grande e verdadeiro amor, 1 caso em mil, desses que acontecem uma vez na vida . Ficou claro que ambos não esqueceram um do outro, mas acredito que ela fez a escolha certa, as vezes a vida nos deixa nesse impasse. Ou tudo, ou nada . Ou quase tudo

A opção dela ficou em metade ela não seria feliz se tivesse deixado o esposo, se ele fosse um mau esposo e um mau Pai teria sido mais fácil, ou não porque há também uma crença religiosa , há uma sociedade que muitas vezes nos leva a prestar contas mais do que a Deus, no caso dela infringiu as leis de Deus , todavia acredito que é mais fácil Deus perdoar sendo Ele santo e perfeito do que os seres humanos que não são perfeitos mas insistem em julgar e condenar.

Em muitos casos a traição gera tragédias familiares ,em muitos casos não é amor de verdade, é uma atração.

No fundo eu , como acredito muito em Deus penso que Ele não coloca amor que não seja possível realizar, que não seja possível ter, tudo me parece uma ilusão um desejo apenas, ou uma paixão arrebatadora que é muito diferente do amor, amor verdadeiro. Acho até que somos mais capazes de fazer loucuras por paixão do que pelo próprio amor como foi no caso do filme. Acredito que temos que pesar os prós e os contras e no caso dela eu faria igual, porque como já disse era um lar estruturado, não era um esposo ruim, então deixar tudo isso por algo que não se sabe ao certo se vai continuar sendo bom, se vai durar é um passo muito grande, e eu não o faria. Se o casamento estivesse bem mal ainda entraria a questão dos filhos e do querer de Deus na minha vida. Quanto a sociedade me lixaria pra sociedade, as pessoas dificilmente se preocupam com seu bem estar, com seus problemas, com sua felicidade então pensar na sociedade eu jamais pensaria, assumiria o que quer que fosse sem pestanejar, sem ligar pra o que fossem falar.

No meu caso eu tenho um compromisso com Cristo, com filhos e isso seria suficiente pra renunciar ao que eu achasse ser AMOR. No final das contas acho que bloquearia qualquer sentimento seja por amor a Deus, seja por covardia do que viria depois , se esse amor duraria. Na minha cabeça ele não duraria por isso minha decisão seria de não partir.

Bom, mas já que me indicou o filme desejo também sua opinião sobre o mesmo.

Abraço fraternal e virtual!!!

Cris Victor
Enviado por Cris Victor em 30/07/2014
Reeditado em 30/07/2014
Código do texto: T4902544
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