Zagallo: “Brasil se fudeu” tem 13 letras!

“Chocolate em MG” também

2013 ficou marcado como um ano com manifestações ao longo de todo o Brasil. Nos movimentos, um grito muito comum era “não vai ter Copa!” contra os gastos excessivos do governo na preparação para o evento. Porém, teve Copa, foi um sucesso, mas a Seleção Brasileira não chegou nem à final. Caiu nas semifinais para a Alemanha ao perder de 7 a 1. Teve cópula.

Na partida de quartas de final, contra a Colômbia, o Brasil enfim apresentou um futebol perto do que se pode chamar de “bom”. Ganhou de 2 a 1, não chegou a transformar o adversário em pó, mas pareceu enfim ter convencido. Porém, a vitória teve um gosto amargo: Neymar, a estrela do time, levou uma joelhada por trás, sofreu uma lesão na coluna e ficou fora da Copa. Mesmo abatido, o time parecia unido e forte para o próximo embate, que seria contra a Alemanha, no Mineirão.

O Brasil começou bem, com a Alemanha atrás, sem tomar a iniciativa, sem controlar o jogo. No entanto, logo nos primeiros ataques, a equipe europeia embarcou no ataque, descobriu o caminho da vitória e fez cinco gols em nove finalizações; embora tenha se hospedado na Bahia, não foi preguiçosa. Resultado tão indigesto quanto um pão de queijo borrachudo. Um verdadeiro chocolate alemão, com gosto de Haagen Dasz. O público chorou tanto que as lágrimas encheriam mais uma Lagoa da Pampulha.

O resultado foi sendo construído com a Alemanha jogando um futebol simples, embora seus jogadores apresentassem nomes dos mais complicados, com mais consoantes do que qualquer antibiótico. Se fosse um jogo de videogame, os atletas alemães estariam com a carinha rosa e sorridente o jogo inteiro, enquanto os brasileiros se mostrariam roxos e depressivos tipo repolho recusado na xepa após o final da feira.

O “time” brasileiro voltou para o segundo tempo e, pelo menos, não tomou mais cinco gols em vinte minutos de jogo. Levou só mais dois durante os 45 e fez um. Para não aumentar a vergonha, o juiz foi legal e nem deu acréscimos.

Durante a transmissão, enquanto os telespectadores desejavam mais do que nunca o silêncio de Galvão Bueno, Edmundo e Neto na Band se achavam João Saldanha. Quem assistia ficou possesso de raiva.

Jogadores

Julio César

Sósia do personagem Buzz Lightyear do filme “Toy Story”, atuou tal qual o goleiro no futebol de mesa: ficou parado no meio do gol. Só se mexeu na hora de buscar sete bolas no fundo da rede.

Maicon

Talvez inspirado no cantor que ajudou seus pais a batizá-lo, parecia perdido em campo. Só faltou andar para trás, tal qual o famoso moonwalk.

David Luiz

Apesar de ser parecido com o jogador de basquete da NBA Varejão, permitiu que a Alemanha fizesse gols no atacado.

Dante

Viveu um inferno em campo.

Marcelo

Um verdadeiro tricolor em campo: camisa amarela, branco de medo e vermelho de vergonha. Não apresentou um futebol real.

Oscar

Atuação que não foi digna nem de um filme b. Pelo menos fez um gol no final que lhe rendeu uma framboesa de ouro.

Luiz Gustavo

Solitário no meio de campo brasileiro.

Fernandinho

Futebol no diminutivo.

Bernard

Perto dos jogadores alemães, parecia um menino da classe de alfabetização junto da galera do ensino médio.

Hulk

Futebol de Luciano Huck. Um bundão.

Fred

Neymar, apesar de nem ter entrado em campo, foi mais presente do que ele na partida.

Willian, Ramires e Paulinho

Mais sem graça que os três patetas. Mais fracos que os três mosqueteiros.

Felipão e Parreira

Não arrumam emprego como técnicos nem de escolinha para sacis.

Obs.:

Amo futebol e a seleção brasileira. Não estou feliz com a derrota, mas não posso deixar de brincar um pouco.