Maldade generalizada. Há limites para a maldade humana?

Todos nós estamos fartos de saber que o Schumacher sofreu um grave acidente, ficou em coma por 6 meses, saiu recentemente do hospital e está em casa detido numa cama se recuperando lentamente das lesões.

A recuperação será demorada e sem previsão, segundo os médicos.

O caso é bem mais sério de que imaginamos.

Pois bem: Um jornal divulga hoje que roubaram a Ficha Médica do campeão e os bandidos pedem 50 mil euros pela devolução.

Estarrecida, não com o valor em si, afinal 50.000 euros é dinheiro para mim, mas para a família Schumacher, é notório que não.

O que me deixou boquiaberta foi a ideia nada usual de roubar algo tão inusitado e de nenhuma serventia para os meliantes.

Os marginais roubaram a Ficha Médica do paciente!

Quanta criatividade às avessas!

Quanta maldade!

Que ideia perversa, má, demoníaca!

Desta feita, como observadora das condutas humanas, me pego a pensar: Até que ponto vai a maquinação das ideias humanas?

Por que há pessoas tão más?

Que serventia aquele papel tem, a não ser para o Schumacher?

Será que nos corações que maquinaram, que tramaram este roubo, não se passou que ali está anotado todo o histórico clínico do paciente e que é algo vital para seu acompanhamento diário?

Será que em algum momento os criminosos lembraram, processaram em suas mentes a inevitável dor da esposa, filhos, mãe e demais parentes do campeão de fórmula 1 ao terem ciência de que um documento tão relevante fora roubado?

Gente, é muita maldade!

Maldade generalizada mesmo!

Como ser humano, habitante deste mundo povoado de pessoas perversas como os ladrões da Ficha Médica do Schumacher, fico meio encolhida por alguns minutos, restando orar e pedir a Deus que dê um jeito naquilo que humanamente contemplando percebo que não tem jeito.

É o mínimo que posso fazer.

Após isto, ergo a cabeça e prossigo meu caminho, sendo luz neste mundo tenebroso e deixando o bom cheiro de Cristo por onde quer que eu passe.

Fátima Burégio
Enviado por Fátima Burégio em 24/06/2014
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