Pianista de Araque

Toda vez que escuto um dedilhar de um piano, lembro de você.

Mas não você hoje, mas aquele verdadeiro que eu conheci. Em seu lugar ficou um traidor e mentiroso. Talvez você sempre foi maléfico, eu é que sempre quero ver algo de bom nas pessoas, quando na verdade elas não tem.

São lobos com pele de ovelhas, são demônios disfarçados de anjos. Você pianista de araque, se tornou pior do que o último homem que passou pela minha vida pois ele era descarado e você foi fingido, sínico, SONSO.

Quando te olhava via um menino bom, alguém de Deus quando na verdade tinha um homem doente psicossocialmente emocional. Que marca ruim você deixou em mim. Pois ao toque leve de um piano, vem um grande peso em minhas más lembranças. Ficou uma ferida aberta, outra. Com sangue talhado, secreção à explodir na minha mente, uma infecção, uma úlcera.

Antes de te conhecer a fundo o seu toque servia para acalmar a minha alma, tanto o seus dedos no piano como os mesmos em meu corpo. Agora eles me servem para tormento à minha memória. A única questão que concordo com você hoje, é que você realmente não é uma boa pessoa. Você me falou no começo mas eu não acreditei.

Agora tenho que confessar, hoje não só acredito como tenho certeza que não é um ser humano e sim desumano. Espero eu um dia conhecer um pianista verdadeiramente músico, pois eles levam a felicidade para as pessoas.

Judy Cavalcante
Enviado por Judy Cavalcante em 26/05/2014
Reeditado em 26/05/2014
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