SOCIEDADE E/OU SOCIOPATA

Aristóteles afirmou que o homem é um ser social. É um aspecto da natureza, especificamente da natureza humana.

Para Hobbes, o homem nascia mau: a sociedade é que o punha nos eixos, assim mesmo sob a autoridade de Leviathan.

Para Rousseau, o homem nascia bom e feliz: a sociedade é que o pervertia, tornando-o mau e infeliz.

Seja qual for a teoria mais aceita, é certo que nenhuma homem vive em sociedade por natureza, por ser mau ou por ter sido pervertido por ela.

Nenhuma prova cabal existe sobre elas. Apenas, deduções, suposições, etc. Cada teoria foi criada dentro de um contexto e nada mais.

O homem em suma, sempre viveu utopizado, entrelaçado por interesses na chamada sociedade; terra de ninguém que sobrevive, resiste, por conveniência sob a máscara da boa vizinhança faminta como os lobos. Provas estão espalhadas nas relíquias arqueológicas.

Fustel de Coulanges em sua obra A cidade Antiga, com muita propriedade já dizia: “Cada família tinha sua crença, seus deuses e seu culto.”

Tomando esse axioma como verdadeiro, podemos concluir que o homem viveu sempre para si e para os seus.

Mais tarde, os carolas do cristianismo inventaram que o homem é a semelhança de seu criador. Ser Deus! Vejam a que ponto se confronta.

Hoje, então, essa chamada sociedade e/ou sociopata, vive acoplada, conectada virtualmente, derramando seu egocentrismo nas redes sociais. Ora, com orações, ora, emprestando conceitos e preconceitos. Uma prova de sua essência animalesca.

Enfim, sempre foram os mesmos desde o início, apenas se vestem a moda da crista da onda.

Um senhor um dia me perguntou: Quem som é esse. Eu lhe disse: É um baile Funk. Ele cabisbaixo saiu balbuciando: Será que Darwin tinha razão?

Se tinha ou não tinha o retrocesso é evidente! Não há e nunca houve a tão proclamada Sociedade. Tudo como dito no início nasceu da mera conveniência entre lobos famintos.

Finalmente, a mim não cabe a pretensão de concluir o que nos guarda.