Comunidade...

Hoje á então conhecida comunidade foi citada sempre como favelas. Não há saneamento básico. Médico da família não chegou a tal alcance. Doença infecta contagiosa como a tuberculose, meningites... Proliferam-se em becos úmidos e sem iluminação. Locais de muitas tristezas, e poucas perspectivas. Uma sociedade desleal em que a lei do silêncio fala mais alto. Estão situadas embaixo do nosso nariz, estes mesmo que fazemos fusca ao passarmos próximas as comunidades. População sem orientação. Nasceram e se criaram curvando-se, não por respeito a um sistema, e sim para não serem atingidos por balas perdidas. Crianças nas escolas, que não conseguem ouvir um uníssono do: BE-A -BA; E sim o som de armas bélicas. Bom! Agora com a pacificação das favelas parece que vai melhorar. Estão em estado de sítio, por policiais das: UPP, (Unidades de Polícias Pacificadoras.) Mas só isso basta? Não! Precisam de paz. A alegria de abrir uma janela pela manhã, e poder dizer: Bom dia... A um vizinho. E ter a satisfação de ouvir, bom dia! Que noite tranquila... Precisamos entender que uma nova sociedade está surgindo. Assim como se descobriu o Brasil á mil e quinhentos anos atrás. Novamente estamos descobrindo uma nação que, empurramos para os morros. Nação esta que foi liberta, e agora precisa ser orientada para viverem em sociedade. Nação que foi liberta, não dos senhores de cafezais. Mas de uma praga mortífera! Narcóticos, e seus comandos que escravizam e destroem os jovens, e seus familiares. Mais uma vez o Brasil foi descoberto, e libertado de seus escravizadores. Espero que dessa vez não se passem séculos para reverem os direitos dos escravizados como: DIREITO A VAGAS EM UNIVERSIDADES, E CONCURSOS PÚBLICOS...

Pitter
Enviado por Pitter em 12/03/2014
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