Xícara...

Em uma sala toda organizada, os livros sempre á direita! À esquerda, porta retratos, e pedras semipreciosas, estas que valem milhões! Dizem que amor, e sentimentos não têm peso, nem medida; Algumas balanças pesam e são fiéis! São balanças feitas exclusivamente para tal função, como são feitas? Só Deus sabe! Segredo que não revelou, para não mexerem em sua aferição. Muito se tentou, pouco se concretizou. Sala de muitos pensamentos... Esses que vão de planetas, a outras galáxias, sem pedir permissão, ou licença como cidadão. Cheio de sonhos, desejos de ver um mundo melhor, uma sociedade altruísta. Vejo que algo está fora de seu lugar! Um pouco a direita uma xícara, toda florida com bordas suaves... Desenhavam lindos lábios, que envolviam com suavidade e delicadeza, parecia um retalho de seda, perfumada como rosas ao balançar dos ventos. Uma simples xícara mostra a beleza de uma criação! Lábios lindos! Grossos e rosados, com perfeição. Quando guardados em uma copa, mal sabem os caminhos que ela trilhou... Tocaram os mais variados lábios! E não a preconceito a seu respeito, servem a todos sem reclamar e com dedicação. Assim foi criada, revestida e moldada para não fazer distinção, simples porcelana que nós indicam o caminho da gratidão. Temos coração! Assim aprendemos uma grande lição; Tudo foi projetado como deve ser! De barro, porcelana ou emoção? Todas as matérias primas são iguais, o que muda é como aceitamos sua criação.

Pitter
Enviado por Pitter em 11/03/2014
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