A Poesia Que o Amor Desperta
Por mais racionais que tentemos ser, ainda somos todos seres emocionais, algumas pessoas mais, outras menos, mas todos somos movidos por aquele abstrato que nem cientistas nem poetas chegam a um entendimento.
Alguns já se arriscaram em definir sentimentos como impulsos químicos, como reação motora à um estímulo externo ao qual todos respondemos de maneiras individualizadas, e isso ao mesmo tempo que corrobora com a teoria, a descarta, afinal, como sistematizar algo cujo padrão é tão diverso cujas previsão de todas as variáveis é impossível?
Essa intrigante questão é pretendida uma solução pela observação do comportamento, que como forma de ciência também acaba emparedada por grandes obstáculos que são as reações que cada indivíduo esboça quando se vê diante do inusitado, para as quais todo o preparo intelectual, racional e cognitivo se desmantela pelo paradoxo comportamental humano. E tentando burlar essa “coisa emocional”, existem aqueles que tentam disfarçar suas reações emocionais através de eloquentes falas, mas nem a arte da quironomia é suficiente para ajudar a todos.
Em algumas ocasiões nos tornamos vítimas de nossas emoções, como quando somos escravizados pela depressão, pelo pânico ou por uma dor com a qual não sabemos lidar. Noutras situações, os sentimentos nos libertam, como a paz em momentos de aflições ou o amor em momentos de carência... Esses sentimentos e emoções, confundidos pela nossa incapacidade intelectual de mensurá-los e entende-los, são considerados por uns como a nossa maior fraqueza, pois são capazes de trair nossas intenções, mas também são considerados nossa maior força porque nos fornecem a energia para conquistar outros planos em nossa evolução como seres humanos.
Algumas emoções afloram em certas datas especiais, são dores que ressurgem e fraquezas que são expostas. Uns não gostam de natais, outros evitam lembrar das datas em que entes queridos partiram, e mesmo escondidos, uma data marcante expõe aquilo que fica oculto durante dias, meses, anos...
Há quem sofra até em seus aniversários, pois associam a data ao envelhecimento e à senilidade ao invés de dar importância à significação de acúmulo de experiência que vem inserida nessa ocasião festiva, que deve sim ser celebrada pelo desfrutar de mais tempo numa terra onde tantos não tiveram a chance de continuarem vivos. Aos aniversários de nascimento podemos agregar o valor das vitórias conquistadas e também somar as derrotas como componentes do nosso aprendizado, que não teria sido obtido se não houvesse a oportunidade de viver.
Se em ocasiões como aniversários, mesmo convivendo com os dissabores da vida e algumas vezes até vivenciando-os, somos reacendidos pelo amor que recebemos dos amigos, dos namorados, das esposas e dos esposos, dos filhos, de todos aqueles que nos amam, podemos perceber o quanto foi importante ter vivido mais um ano. Pelo o convívio com pessoas amadas e que nos amam em recíproca demonstração desse amor em palavras, ações, pequenos e grandes sacrifícios, mudanças de atitude e adequações, podemos sentir nossa importância, nosso papel na vida delas, que sem palavras, declamam uma verdadeira poesia da gratidão por nossa existência...
O amor até a poesia desperta, num desafio à ciência e ao que ela professa sobre sentimentos e emoções, que eclodem sem precisar de datas especiais nem de momentos escolhidos, pois estão além da razão e da compreensão, dentro de todos os seres, independentes de que eles aceitem ou não.
Por mais racionais que tentemos ser, ainda somos todos seres emocionais, algumas pessoas mais, outras menos, mas todos somos movidos por aquele abstrato que nem cientistas nem poetas chegam a um entendimento.
Alguns já se arriscaram em definir sentimentos como impulsos químicos, como reação motora à um estímulo externo ao qual todos respondemos de maneiras individualizadas, e isso ao mesmo tempo que corrobora com a teoria, a descarta, afinal, como sistematizar algo cujo padrão é tão diverso cujas previsão de todas as variáveis é impossível?
Essa intrigante questão é pretendida uma solução pela observação do comportamento, que como forma de ciência também acaba emparedada por grandes obstáculos que são as reações que cada indivíduo esboça quando se vê diante do inusitado, para as quais todo o preparo intelectual, racional e cognitivo se desmantela pelo paradoxo comportamental humano. E tentando burlar essa “coisa emocional”, existem aqueles que tentam disfarçar suas reações emocionais através de eloquentes falas, mas nem a arte da quironomia é suficiente para ajudar a todos.
Em algumas ocasiões nos tornamos vítimas de nossas emoções, como quando somos escravizados pela depressão, pelo pânico ou por uma dor com a qual não sabemos lidar. Noutras situações, os sentimentos nos libertam, como a paz em momentos de aflições ou o amor em momentos de carência... Esses sentimentos e emoções, confundidos pela nossa incapacidade intelectual de mensurá-los e entende-los, são considerados por uns como a nossa maior fraqueza, pois são capazes de trair nossas intenções, mas também são considerados nossa maior força porque nos fornecem a energia para conquistar outros planos em nossa evolução como seres humanos.
Algumas emoções afloram em certas datas especiais, são dores que ressurgem e fraquezas que são expostas. Uns não gostam de natais, outros evitam lembrar das datas em que entes queridos partiram, e mesmo escondidos, uma data marcante expõe aquilo que fica oculto durante dias, meses, anos...
Há quem sofra até em seus aniversários, pois associam a data ao envelhecimento e à senilidade ao invés de dar importância à significação de acúmulo de experiência que vem inserida nessa ocasião festiva, que deve sim ser celebrada pelo desfrutar de mais tempo numa terra onde tantos não tiveram a chance de continuarem vivos. Aos aniversários de nascimento podemos agregar o valor das vitórias conquistadas e também somar as derrotas como componentes do nosso aprendizado, que não teria sido obtido se não houvesse a oportunidade de viver.
Se em ocasiões como aniversários, mesmo convivendo com os dissabores da vida e algumas vezes até vivenciando-os, somos reacendidos pelo amor que recebemos dos amigos, dos namorados, das esposas e dos esposos, dos filhos, de todos aqueles que nos amam, podemos perceber o quanto foi importante ter vivido mais um ano. Pelo o convívio com pessoas amadas e que nos amam em recíproca demonstração desse amor em palavras, ações, pequenos e grandes sacrifícios, mudanças de atitude e adequações, podemos sentir nossa importância, nosso papel na vida delas, que sem palavras, declamam uma verdadeira poesia da gratidão por nossa existência...
O amor até a poesia desperta, num desafio à ciência e ao que ela professa sobre sentimentos e emoções, que eclodem sem precisar de datas especiais nem de momentos escolhidos, pois estão além da razão e da compreensão, dentro de todos os seres, independentes de que eles aceitem ou não.