P A L A V R A L I B E R T A

A matéria-minha-prima para o poema é a mesma palavra que exaspera e pula penhascos em busca de alguma coisa, dela, pele, que desvendasse mistérios.

E que voasse, além de ter que se arriscar em penhascos perigosos por este mundo de meu deus!

É a mesma palavra que quer voar mas não consegue nem pular penhascos, mais nenhum.

Mas, alguns, quem sabe, se se libertar.

As palavras, presas, não pulam, nem penhascos.

Soltas, podem voar, arriscar-se no céu azul.

Por que não no infinito, se infinito é o céu?

É esta matéria-prima, minha, então, que tem que ser libertada, pra sempre!

Elas, soltas, não só pulam penhascos, como também voam até o infinito.

Tens a minha - matéria - prima, as palavras. Amém!

florencio mendonça
Enviado por florencio mendonça em 26/11/2013
Reeditado em 16/01/2015
Código do texto: T4588192
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