Regime Militar x Governo Atual

1) Perfeito não era. Mas era um governo com infinitamente menos ladrões do que agora. E os dirigentes maiores não se locupletaram e nem seus familiares enriqueceram. 2) Segurança tinha nas ruas e nas casas. 3) A imprensa era livre e criticava, tinha o jornal O Pasquim que era "lâmina afiada"... hoje sim que o Pasquim seria censurado e sofreria perseguições. 4) Nenhum cidadão correto e de bem, que se tenha notícia, era preso e "torturado", só os que queriam mudar a cor da bandeira do brasil, por sinal um grupo muito pequeno de amadores patrocinados por Cuba. 5) Só que estes amadores tornaram-se as cobras criadas do Regime Militar e ao abrirem-se as portas do cercado passaram a oferecer aos menos informados a versão da cobra no paraíso e o povo ignaro mordeu a maçã. 6) As cobras assumiram o poder e destilam o veneno do revanchismo rançoso mas nem por isso deixam de ser amadores... 7) Justamente este amadorismo é que me leva a acreditar que, em breve, a cobra irá morder o próprio rabo!!! - Anotem!

Em tempo: não concordo com o termo "idiotas úteis", prefiro que troquem para "brasileiros desinformados"!

E não me perguntem se quero a volta do Regime Militar (?), o que defendo é a continuidade do que estava sendo bem feito, com patriotismo, responsabilidade e profissionalismo!!!.

Postei este texto acima no Face e obtive muitas respostas, entre elas a "colagem" de um texto de autor desconhecido, que achei que vale a pena adicionar à minha linha de pensamento, ante de concluir o texto ao final:

"Militar no poder, nunca mais. Só fizeram lambanças.

Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista. Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora, sem contar a mania de abrir novas estradas de norte a sul e de leste a oeste, o que deixou os motoristas atarantados e perdidos, sem saber qual caminho tomar para chegar ao destino.

Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que vinham do sul, passando pelo Rio, em direção às cidades litorâneas do sudeste acima do Rio e nordeste, contornando a baía num percurso de mais de 100 km. Encurtaram o tempo de viagem entre Rio e Niterói, é verdade, mas acabaram com aquela gostosa espera pela barcaça que levava meia dúzia de carros de um lado a outro da baía.

Criaram esse maldito Proálcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia. E, para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobras, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); mas nem isso adiantou nada, porque, com o álcool mais barato que a gasolina, permaneceu o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do inventado combustível.

Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.

Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego em milhares de obras, ficaram sem a desculpa do "estou desempregado".

Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo, o que veio a ser outra desgraça, porque, além de atrair mais inveja, infernizou a vida dos que moravam perto dos estaleiros, com aquela barulheira da construção desenfreada.

Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos. Ora! Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.

Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipu), o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos. Por causa disoo, o Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.

Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para o início das obras e, com elas, atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.

Inconseqüentes, injustos e perversos, esses militares baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país.

Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque esses, que os milicos, em flagrante exagero, chamavam de terroristas, soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.

Os militares são muito estressados. Fizeram tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, seqüestros de diplomatas... ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.

Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.

Para piorar a coisa, se tudo isso ainda é pouco, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder dos empregados contra os seus patrões.

Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.

Outras desgraças criadas pelos militares:

Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos de um Oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que, por falta do que fazer, inventou o sistema PAL-M.

Criaram ainda a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM e mais um penca de instituições, cujo amontoado de siglas nos levou a confundir nomes.

Todo esse estrago e muito mais, os militares fizeram em 22 anos de governo. Com isso, ganharam o quê? Inexplicavelmente nada. Todos os Generais-Presidentes foram para casa, levando apenas o soldo do posto. Se tivessem ficado ricos, um pouquinho que fosse, ainda dava para entender essa quantidade absurda de obras. O último deles, um tal Figueiredo, que sofria de um mal na coluna, teve que se valer de amigos para pagar tratamento com especialista. Ora! Então essa zoeira toda de obras foi só para complicar a vida simples das pessoas.

Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguintes, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram.

Graças a Deus! Ainda bem que os militares não continuaram no poder!!

Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos:

"Militar no poder, nunca mais!!!".

Achando interessante este texto, por curiosidade, fui procurar o autor na Internet e me deparei com uma discussão sobre o mesmo onde extraí outro texto assinado por "Net 7 Mares", e como o que cai na Net é peixe, transcrevo:

"Os "podres" dos governos militares estão listados nas "lambanças" enumeradas no texto, e o grande "golpe" dos Generais-Presidentes foi o de terem ido para casa, levando apenas o soldo ao qual tinham direito como militar aposentado. Se as notícias eram sonegadas, o motivo era apenas o da segurança, pois que poderiam ser usadas pela corja comunista que lutava para pôr o Brasil de joelhos aos pés de regimes totalitários comunistas. A corja, por causa de um leve cochilo dos milicos, voltou e hoje dá as cartas. Não como pretendem dar, porque, depois da queda do "Muro de Berlim", só alguns poucos ignorantes ainda insistem em achar que uma ditadura comunista é sempre o melhor caminho. Mas, que tentaram ensaiar alguns passos, isso já tentaram: amordaçar a imprensa, monitorar a Internet, comprar (no Mensalão, com dinheiro público, claro) parlamentares para votarem em projetos de interesse da quadrilha, e outras proezas."

Continuando agora o meu texto e concluindo: O Regime Militar (recuso-me a dizer ditadura, pois é só pesquisar as reais ditaduras recentes da URSS, Ucrânia, Alemanha, China, Coréia do Norte, Cuba, etc., para ver a diferença. Vejam a mortandade dessas ditaduras, que assassinaram mais de 100 milhões de humanos - e no Brasil as mortes que tivemos, se somadas as supostas, não chegam a 400 pessoas...) foi um regime de exceção e intervenção para colocar o país nos eixos e restaurar a Democracia, que sempre entendemos ser o melhor regime para a nossa nação e afinal é o que está em nossa Carta Magna. Sugiro que as Universidades, as em que professores ainda não lançam a sombra vermelha do obscurantismo e falsidade ideológica sobre os alunos, pensem o assunto e coloquem seus alunos a pesquisarem a história, de maneira tranquila, sem exaltações, sem pré-conceitos, sem animosidades, em busca de fatos e análises que sejam úteis à formação de propostas. Acredito que muitas comissões dessas Universidades, trocando informações, literaturas, matérias jornalísticas, conferindo, reconferindo, comparando e depurando, chegarão a belíssimos trabalhos, como monografias, compêndios e livros. Isso sim seria uma Refinaria da História que daria subsídios aos políticos, sociólogos, administradores públicos, legisladores, enfim à própria população interessada e politicamente ativa. Seria informação de qualidade sobre o nosso recente passado para fazermos um futuro com qualidade, sem essa de "caça às bruxas" por uma "Comissão da Verdade" que não vai levar à nada. Lanço a ideia.