Sucessos e insucessos

Sabe aqueles dias inevitáveis que dá muita vontade de sair xingando o motorista do ônibus, o cobrador, a atendente do supermercado, do açougue. Então, eles sempre virão! Mas já adianto, não são assim que as coisas funcionam. Não posso culpar terceiros por minhas frustrações, eu preciso gerar a cortesia seja em qualquer situação. Fala-se muito sobre em encenar, atuar na vida. Ninguém nunca será um ator digno de tanta perfeição por muito tempo. Precisamos compreender qual realmente é a nossa função enquanto viventes em um mundo cheio de armadilhas e façanhas. Primeiro passo a ser considerado é justamente o de não ser influenciável. Se algumas pessoas tendem a ser explosivas ou usando um melhor termo, espontâneas demais, não podemos de forma alguma deixar com que as atitudes dessa pessoa venha a nos influenciar de tal maneira a agirmos igual ou pior que elas. Existem alguns ditados populares que fazem toda diferença na hora das nossas ações. Galinha que acompanha pato geralmente morre afogada ou quem fala demais dá bom dia a cavalo. Ainda, quem se mistura com porco come farelo! Esse deve ser o caminho, de primeiro sermos críticos de nós mesmos. Os problemas, as frustrações são inerentes a nós. Precisamos na verdade aprender a lidar dia após dia com cada uma delas, afim de que nos tornemos um ser humano melhor. Não faço valer a ideia de que simplesmente abrindo a boca e explodindo na sociedade tentando transparecer como algo tão verdadeiro, quando que na verdade não o somos, seja o caminho mais coerente. Todos nós temos nossos piques de estresse, de raiva, de vontade de dizer as verdades. Aí me pergunto: quais são as minhas verdades? Seria a capacidade de atuar e fazer com que as pessoas 'paguem' por algo que busquei com minhas próprias mãos? Não, definitivamente não é isso! Há os que dizem: eu prefiro falar na lata! Mas que lata é essa? Sejamos sensatos na hora de externarmos nossos sentimentos! Esvaziar a lata sem pensar traz prejuízos enormes para a nossa vida, alguns irreparáveis. Ser verdadeiro ou omisso com os sentimentos é algo que resulta em consequências, portanto, sejamos fiscais da nossa consciência na hora certa. Podemos agir com a verdade em determinadas situações sem tentar achar culpados. Eu sou o culpado e preciso compreender isso! O segundo passo seria executar o perdão primeiro em nós por tamanha limitação que temos e depois a quem ofendemos. Trabalhar a nossa mente é um exercício diário, algo para toda a vida. Sejamos verdadeiros, sejamos sensatos, mas em primeiríssimo lugar, sejamos dominantes de uma área desconhecida e cheia de armadilhas. Exercite sua principal fonte de sucesso e os insucessos certamente farão papeis coadjuvantes na construção da sua história. Ame, seja autêntico, peça perdão e perdoe. Perdoe-se!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 05/10/2013
Reeditado em 27/10/2013
Código do texto: T4512098
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