casa fria
http://youtu.be/aovFfAAVqJA
esta mini cronica foi publicada no Blog Tecendo letras
Casa fria
Casa branca,janelas azuis,sombreada pelas frondes flutuantes do salgueiro,as flores do jardim secaram...
Na parede um imenso fogaréu pintado numa tela,chama que não queima.Assim,padecia a minha alma ,em infinito período glacial,quando adentrei a sala ornada em papel de parede envelhecido pelo tempo.O carrilhão havia parado quando batera,pela ultima vez,a derradeira vez em que,ali,fora feliz. Sentei-me em frente ao velho piano,e,cerrando os olhos,acariciei sua teclas e aquela melodia de Debussy “Clair de Lune” ecoou mansamente...
Vultos espectrais surgiram,ruídos alegres de tilintar de taças e senti poderosa onda de calor invadir a todos os aposentos da velha moradia d’infância.
Ah!Que tomando-a nos braços,beijei-lhe os macios lábios suave e lentamente.
Lembro-me,agora ,do exato momento em que parti.
Ai!Aqui tudo está tão frio...
http://youtu.be/aovFfAAVqJA
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Casa fria
Casa branca,janelas azuis,sombreada pelas frondes flutuantes do salgueiro,as flores do jardim secaram...
Na parede um imenso fogaréu pintado numa tela,chama que não queima.Assim,padecia a minha alma ,em infinito período glacial,quando adentrei a sala ornada em papel de parede envelhecido pelo tempo.O carrilhão havia parado quando batera,pela ultima vez,a derradeira vez em que,ali,fora feliz. Sentei-me em frente ao velho piano,e,cerrando os olhos,acariciei sua teclas e aquela melodia de Debussy “Clair de Lune” ecoou mansamente...
Vultos espectrais surgiram,ruídos alegres de tilintar de taças e senti poderosa onda de calor invadir a todos os aposentos da velha moradia d’infância.
Ah!Que tomando-a nos braços,beijei-lhe os macios lábios suave e lentamente.
Lembro-me,agora ,do exato momento em que parti.
Ai!Aqui tudo está tão frio...