De volta às aulas

De volta as aulas

Andei sumida e nem havia percebido, quase um ano, sentia vontade de escrever, mas faltava assunto. Assunto esse que resolvi voltando para uma sala de aula, meu português andava capengando, minhas conversar girando entorno das mesmas “conversas” até me filho reclamou. Olha a que ponto chegou meu analfabetismo transitório, mas não foi por um ano inteiro que ainda não cheguei nesse estágio mais por um mês muito intenso, diga-se de passagem. Louca de vergonha fui logo perguntando a secretária se havia muitos adolescentes inscritos o preconceito grudado na negra. A recepcionista disse que para concursos não haviam muitos aliviada paguei tudo para não sofrer o resto dos meses e com a frustração de não ter conseguido nada. Apesar de andar morta de cansada muitas aulas quase dormir, aguentar bem maduras, quase lá, formadas em letras intelectuais, jornalistas já se encaminhando para a aposentadoria se achando e retrucando, adorei. Sentia realmente falta de gente que se expressa bem com outras frases de efeito atuais tipo “ele não é feio, só foi mal configurado” muitos de vocês devem ter ouvido. Eu não! Vejam só a profundidade do meu atraso... Depois de ter feito as pazes com o facebook acabei por fazer as pazes “também” com o atraso linguístico que essas redes sociais nos proporcionam. Estava muito feliz em colocar a pasta debaixo do braço, de ouvir um professor explicando a matéria brincando, mas nunca sem a sabedoria. Do pessoal do fundão sempre do mesmo jeito sabendo mais do que todos, fazendo piadas sem graças, passando vergonha como uma aluna essa graças a Deus não se manifestou mais depois de um professor de legislação perder a paciência. Tchê, um parênteses eu já estava mordida com aquelas criaturas que sabiam tudo, até legislação, dai me perguntava, mas se já sabem estavam fazendo o que ali. Perturbando? Exatamente chegava em casa indignada... Teve polemica com as matérias, troca de professores por conta de reclamação dos alunos, olha só do “fundão”. Um dia comentei no trabalho e em casa, se fosse comigo diria logo não estão satisfeitos é só passar no financeiro. Bah, tchê! Minha surpresa maior foi o professor reproduzir minhas palavras e indignação mais irado que eu... mas chegou a tremer a voz porque não estava perto e ver o resto, de tão brabo. Nossa vibrei, acabou a farra das sem noção e os guris também no fundão. Mas absurdo maior mesmo só no final das aulas descobriu que éramos oitenta e cinco pessoas numa mistura diabólica de perfumes na sala. Fechada por causa do ar condicionado era um baita fedor... Descobri que estava passando por uma fase em que tinha “texto mais estava sem contexto” fui buscar isso, não tinha como estudar para um concurso sem saber o que estudar. Fiz parte do e-mail da turma, olha que bobo escrever isso, mas gostei até porque até ali teve briga polêmica... Posso me preparar melhor para o ENEM, não desisti de me formar em pedagogia antes dos meus noventa anos de idade. Agora eu tenho mais coisas para escrever por que muita gente com mais que meu ensino médio feito a facão, fez com que nós reformulemos certos conceitos. Conheci melhor a opinião de quem entende ou não do riscado, mas pelo menos senão concordamos discordamos com base no que aprendemos na vida e na sala de aula com todos... valeu a volta as aulas e ao convívio de vocês do Recanto...

RÔCRÔNISTA
Enviado por RÔCRÔNISTA em 15/09/2013
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