Mão furada

 
Tudo preparado para fazer uma omelete: ovos batidos, queijo minas e tomate picados, devidamente temperados com um pouco de fondor e ervas finas, quando fui despejar a ‘massa’ na frigideira previamente aquecida, esbarrei um dedo nela e minha reação instintiva foi um tremelique. Leve, porém o suficiente para que parte do líquido se esparramasse sobre o fogão e escorresse pelo chão. Sorte que sobrou um pouco e que os ingredientes do recheio ainda não tinham sido adicionados. Mesmo assim a omelete ficou boa, embora bem menor do que o planejado. O maior problema foi limpar a sujeira depois da refeição e acabar com o forte cheiro de ovo que inundou a cozinha... Resolvido o ‘desastre’, sentei-me para saborear um delicioso cafezinho acabado de passar. Servi normalmente minha filha e meu marido, mas ao pegar minha xicrinha, não sei dizer por que motivo ela se virou e lá se foi o cafezinho sobre a toalha da mesa... Todos riram, inclusive eu. Mais tarde, ao lavar a louça, derrubei um copo sobre a pia e, é claro, ele se quebrou. Sorte que não me cortei. Decididamente minha mão estava furada!

Mas não foi só a mão. Isso tudo aconteceu ontem, em Bertioga. Hoje, quando voltei para casa e desci do carro carregando minha mala de um lado e uma sacola do outro, torci o pé e espatifei-me no chão de pedregulhos! Sem saber se ria ou chorava, com medo de ter quebrado a perna, fui recepcionada aos ‘beijos’ pela cadela Pepê que deve ter estranhado me ver ali estatelada...

Felizmente não quebrei nada, só ralei um joelho.