Jardineiro

E a flor se desmanchou no jardim que há muito tempo não via a luz. A alma da flor, serena, subiu à negritude de um suposto céu...

Breu eterno!

E caiu, foi depois, bem mais tarde, coisa de um, dois, três, quatro, cinco, dez, cem, mil anos... Com chuva!

De longe, do alto, de algum lugar distante, avistei uma luz crepuscular iluminar as gotas de orvalho nas pequenas mudas que cresciam.

Era o sol no oeste, quase atrás do morro, se escondendo, mas, deu-me um tempo para notar uma isca... De esperança!

Héryton Machado Barbosa
Enviado por Héryton Machado Barbosa em 03/08/2013
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