DIA DOS NAMORADOS (Phellipe Marques)

Às vezes é o acaso, uma paixão repentina.

De repente um sentimento que há muito foi perdido.

Um desejo de mudança, um farol a se seguir.

Um dia de namorados eterno como a sinfonia que ouço agora.

Às vezes é a incompreensão do sentimento que surgiu, negação de si mesmo.

De repente um querer maior: estar ao seu lado em todos os momentos.

Um caminho a se seguir, outra lua a contemplar.

Um dia de namorados em notas de piano clássico, o olhar do meu amor, a compreensão que só encontro em você.

Filmes que assistimos, músicas que escutamos, pipocas com leite condensado em leitos eternos de amor.

Dias incomuns.

Momentos que guardo comigo.

O dia em que te pedi em namoro, seu olhar de descrença, seu súbito sinal de concordância.

Encontro ideal.

Um dia dos namorados eterno em meu coração.

Eu vi você, sua força, seu brilho, um abrigo que me dá proteção.

Às vezes é uma luta perdida, o amor sempre vence, a razão desconhece, desentende, insiste em não querer.

A letra, minhas cartas, fotografias e registros de um amor divinal, de outras vidas, de outras terras, de perfeita sintonia.

De repente a viagem mais linda, sem volta, sem escolha e destino certeiro, a tela colorida das nossas vidas.

Eu, você, nós, eternamente enamorados.

E assim seja a sinfonia essencial das nossas existências.


Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 12/06/2013
Reeditado em 12/06/2013
Código do texto: T4337383
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