O dia em que, definitivamente, matei meu mouse

Sou estabanada por natureza. Faço tudo com muita pressa, como se o mundo fosse acabar no instante seguinte e eu devesse cumprir minhas "obrigações" antes que isso acontecesse. Fazer o quê? Parece que ao invés de melhorar só pioro as coisas...

Assim foi com mais esta vítima da minha pressa e distração, o mouse.

Já o havia derrubado inúmeras vezes. Estava cheio de escoriações. Um de meus filhos, pacientemente, reabilitara-o em todos os acidentes havidos.

O mouse resistia, era forte, mas não contava com o que viria a seguir. Despreparado estava para aquela situação tão fora de propósito.

Precisava imprimir alguns documentos armazenados em meu notebook. A impressora fica no andar de cima da casa. Pensei em levar tudo para cima, é claro e óbvio, sem desconectar nada. Tudo catado afobadamente: pastas e mais pastas de papéis, mais o computador, mais o mouse penduradinho, aliás muito mal penduradinho, o pobre... Na subida dos degraus ele desprendeu-se daquele pacote inapropriado e, caindo, bateu no primeiro degrau, no segundo, no terceiro e em todos os demais... Morte imediata!

Agora estou aqui, tentando usar outros meios, como o touchpad, que acho terrível. Será que algum outro mouse se candidatará a servir-me? Duvido!