Imposto de Renda e a história de vida de cada um de nós
Hoje a mídia não parava de divulgar: Encerra-se hoje o prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda!
Poxa vida, que lavagem cerebral!
Sempre nesse período eu ganho uns trocados a mais, pois gosto de fazer este serviço.
O que observo é como as conquistas de muitos vão se avolumando, avolumando, crescendo, crescendo...
Eu vibro com isto!
Gosto de apreciar a prosperidade alheia, principalmente dos meus clientes, é lógico!
No entanto, cá com meus botões, nessa época de acerto de contas com o Leão, lembro com bastante assiduidade do trecho de uma melodia do lindo e inteligente cantor Belchior (Paralelas) que diz assim: "e fico rico, quanto mais eu multiplico, diminui o meu amor".
Constato que, infelizmente, esta é uma realidade: muitos engordam suas contas bancárias, conquistam mais bens terrenos (efêmeros e passageiros) e se distanciam dos velhos amigos, ficam mais desconfiados, pensando que as pessoas que as aproximam é apenas por puro interesse. Vivem numa mazela de vida, numa solidão de dar dó, tudo por causa do "metal" adquirido e das consequências advindas dele.
Que você possa engordar seu IRPF a cada ano, mas não deixe de ser generoso com os menos abastados, não deixe de repartir o pão com o faminto, e, nunca, jamais deixe de amar e de prezar pelas verdadeiras amizades.
Isto é que é saber viver e gozar da vida!
Seja feliz!