QUANDO EU CRESCER..

QUANDO EU CRESCER QUANDO EU CRESCER

Fui sempre uma criança feliz.

Passei minha infância correndo pelas campinas, tomando banhos de cachoeira e, ainda pareço ouvir a sinfonia das águas, ao bater ruidosamente de encontro aos rochedos que lá existiam.

Subia em árvores e procurava colher na laranjeira, àquela mais madura, que pendia no galho mais alto.

Percorria toda a fazenda, cavalgando meu tordilho preferido, que num galopar rápido, parecia perseguir a lebre que corria ligeira, por toda a planície.

Descansávamos à sombra de um imenso carvalho, para refazermos as forças e.

quem sabe antever na infância o que chegaria depois.

Ficava na pontinha dos pés e com os braços estendidos para o alto, poderia até tocar àquela estrela luminosa, que no entardecer aparecia no horizonte.

Acordava cedinho, mal o dia clareava e assim ficava brincando, correndo pela planície até a minha estrela preferida aparecer.

Ela lá sempre estava com seu brilho ofuscante, anunciando o esplendoroso entardecer.

Décadas se passaram

Os dias, semanas, meses correram céleres demais e não tive tempo de perceber o quanto havia crescido.

Já não faço as mesmas coisas que fazia quando era criança.

Sinto saudades das minhas peraltices, dos banhos na cachoeira, das cavalgadas com o meu tordilho, dos sustos que pregava aos filhos dos colonos com minhas inusitadas mágicas.

Tudo está guardado, com todo carinho na minha caixinha de eternas recordações.

A minha vida mudou bastante.

Realizei meus sonhos, procuro alcançar meus objetivos e assim no corre corre da vida, posso relembrar e repetir:

QUANDO EU CRESCER, QUERO CONTINUAR A SER O QUE TUDO EU QUERIA SER E FINALMENTE: AMADURECER ...

CURITIBA, 25/3/2007

DINAH Lunardelli Salomon

Fui sempre uma criança feliz.

Passei minha infância correndo pelas campinas, tomando banhos de cachoeira e, ainda pareço ouvir a sinfonia das águas, ao bater ruidosamente de encontro aos rochedos que lá existiam.

Subia em árvores e procurava colher na laranjeira, àquela mais madura, que pendia no galho mais alto.

Percorria toda a fazenda, cavalgando meu tordilho preferido, que num galopar rápido, parecia perseguir a lebre que corria ligeira, por toda a planície.

Descansávamos à sombra de um imenso carvalho, para refazermos as forças e.

quem sabe antever na infância o que chegaria depois.

Ficava na pontinha dos pés e com os braços estendidos para o alto, poderia até tocar àquela estrela luminosa, que no entardecer aparecia no horizonte.

Acordava cedinho, mal o dia clareava e assim ficava brincando, correndo pela planície até a minha estrela preferida aparecer.

Ela lá sempre estava com seu brilho ofuscante, anunciando o esplendoroso entardecer.

Décadas se passaram

Os dias, semanas, meses correram céleres demais e não tive tempo de perceber o quanto havia crescido.

Já não faço as mesmas coisas que fazia quando era criança.

Sinto saudades das minhas peraltices, dos banhos na cachoeira, das cavalgadas com o meu tordilho, dos sustos que pregava aos filhos dos colonos com minhas inusitadas mágicas.

Tudo está guardado, com todo carinho na minha caixinha de eternas recordações.

A minha vida mudou bastante.

Realizei meus sonhos, procuro alcançar meus objetivos e assim no corre corre da vida, posso relembrar e repetir:

QUANDO EU CRESCER, QUERO CONTINUAR A SER O QUE TUDO EU QUERIA SER E FINALMENTE: AMADURECER ...

CURITIBA, 25/3/2007

DINAH Lunardelli Salomon

Hanid
Enviado por Hanid em 24/03/2007
Código do texto: T424849
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.