Cenário: As ruínas de Haru

Destruída pelo tempo, as ruínas de Haru, são um belo lugar, apesar de não oferecerem hospitalidade alguma. Sua extensão é larga, as paredes são em tijolos de barro toda recoberta por plantas e flores. Um córrego de límpidas águas percorre toda estrutura, desde a escadaria de pedras que se formou pelos séculos, por pequenas fissuras do telhado até o chão lamacento, repleto de plantas muscíneas de pequeno tamanho, escoando por todo terreno, dando vida ao sombrio local. Sons de pássaros melancólicos, ecoam naquele ambiente místico. A armação do telhado, totalmente deteriorada, é coberta por plantas sarmentosas das árvores que cresceram em torno da fortaleza, enroscando-se nele como se o engolisse para as entranhas da vasta mata que o circunda. A temperatura do recinto é totalmente fria, seus ventos gélidos retumbam um triste clamor, como se uma voz sortuna choramingasse a perda de sua amada. Antigas lendas dizem que o castelo de Haru (春 que significa ‘primavera’ em Japonês) palco de romances dignos da literatura mais bela, foi dado como presente a uma formosa princesa da extinta disnatia Yukan'na (勇敢な significa ‘valoroso’ em Japonês), e que por causa dos inimigos desta família, ela fora assassinada brutalmente, iniciando assim inúmeras batalhas sangrentas em seu nome.

O que era amor virou dor e o que era paz transformou-se em ódio...

Fabiana Alves Chaves Ferreira
Enviado por Fabiana Alves Chaves Ferreira em 31/03/2013
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