Um bom livro: Falsos, Metidos e Impostores.

Não desgrudo dos meus companheiros fiéis: meus livros.

Agora acabei de ler um livro que ganhei de presente de uma pessoa especial em minha vida e o exemplar tem como título: Falsos, Metidos e Impostores.

Quando recebi o presente, logo pensei: Meu Deus, que título agressivo!

Tratei de 'degustá-lo' o mais breve possível e, sinceramente não concordei com tudo o que o escritor escreveu, mas que ele tem muita razão em muitos aspectos, ah sim, ele tem.

Em algum momento, o escritor diz que não somos filhos de um Deus mesquinho, tirano e que fica sempre com uma espada afiada pronta para nos ferir. Somos filhos de um Deus amoroso, que nos conhece, sabe nossas limitações e nos ama da forma que somos. Perfeito!

Um trecho muito me impactou e diz assim:

"O espírito dos fariseus sobrevive hoje nos que se valem da religião para humilhar e controlar os outros, prendendo-os numa rede religiosa, enquanto observam as pessoas se debatendo com exigências impossíveis e com sentimentos esmagadores de culpa, sem lhes mostrar o caminho que leva ao Deus que oferece maná ao faminto e descanso ao que está cansado".

Prefiro um coração flexível a um ritual inflexível.

No decorrer do livro, ele nos traz algumas particularidades da vida pessoal dele e que me deixou boqueaberta.

Como pode? Pensei eu. Ele é ou não é um cristão?

Daí há pouco entendi que ele, na sua sinceridade diante de Deus e diante dos homens ousou em publicar num livro, atos por ele praticados que eu, sinceramente, me entristeço.

Causou-me estranheza e desejo de fechar o referido livro e ler outra literatura, mas como não sou de baixar a guarda diante da adversidade ou obstáculo, fui até o fim. Queria ver até onde ele iria com seus escritos esquisitos.

Há muita verdade naquele livro, mas que é uma leitura, digamos: estranha, ah, isto é.

Ele fala que há um hipócrita dentro de cada um de nós e que precisa ser domado, domesticado. Diz que o hipócrita que há em nós insiste em estar presente em várias situações da nossa vida. Diz que temos várias máscaras, várias faces, vários rostos. Há um rosto e uma personalidade para cada ocasião.

Diz: Hipócritas constroem sua identidade não apenas com base nas conquistas, mas também nas relações parasitárias. Procuram se relacionar com pessoas que os fazem parecer melhores do que são. Para os hipócritas, relacionamentos são conquistas.

Diz que muita gente não se apercebe que convive diariamente com um impostor (ele mesmo).

Ufa! E por aí vai. É uma viagem! kkkkkkkkkkkkk

O livro também traz mensagens edificantes e algumas frases de impacto, tais como:

"O conceito que temos de nós mesmos em alguns momentos da vida pode ter quase nada a ver com o que realmente somos";

"Esta é a grande ideia: Defina-se radicalmente como alguém a quem Deus ama sem reservas. Agora mesmo. Do jeito que você está".

"Uma vida de compaixão não é uma vida de boa vontade distribuída a torto e a direito, nem uma doença chamada Simpatia Crônica. Não é uma vida em que se insiste que a viúva deve fazer amizade com o assassino do seu marido. Não é uma vida que exige que gostemos de todo mundo, nem que toleremos o pecado e fiquemos imóveis diante da injustiça. A compaixão não aceita todas as coisas como se fossem iguais - amor e ódio, fé cristã e ateísmo, tirania e democracia".

"Neste mundo devemos levar uma vida marcada pelo afeto. Todas as outras coisas são ilusão, percepção distorcida, falsidade".

Fonte: Livro: Falsos, Metidos e Impostores (aonde foi parar seu verdadeiro eu?)

Autor: Brennan Manning

Editora: Mundo Cristão

Brennan Manning - Falsos e Metidos e Impostores (Mundo Cristão)
Enviado por Fátima Burégio em 20/01/2013
Reeditado em 20/01/2013
Código do texto: T4094319
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