Aceitando um convite e escrevendo sobre as convenções.
O que é ser refém das convenções?
Pensei em mil maneiras de começar a escrever sobre o tema, mas não encontrei outra melhor do que expor minha opinião e experiências de vida.
O tema proposto partiu do seguinte comentário:
O coração sabe viver, ele sofre e sorri ao mesmo tempo...passa por diversos sentimentos e está aí firme e forte. Já nós somos dirigidos pelas convenções da vida e muitas vezes nos tornamos reféns delas.
Hoje posso dizer que sou três momentos...quando mudei minha vida, quando amei novamente, e após perder esse amor. Não tem recuperação..........nunca terá! Percebi que a vida nos dá e nos tira na mesma proporção, mas posso dizer também que tenho muitas histórias e todas tem dois lados...e todos os dois valem à pena, tem seu próprio sentido. Isso é que é importante.
Viver sonhando por um lado pode ser positivo, porém por outro podemos nos dar conta de que a vida não muda e nada acontece. Houve um tempo em que vivi deles, em outro tempo pude perceber que comecei a odiar os sonhos, pois eles não nos trazem nada, quem nos trazem são as atitudes. Sempre digo que vivo os sonhos e não dos sonhos, e há nisso uma grande diferença. Viver de sonho é viver a vida num rascunho, mas não dá certo, pois a vida nos pega de surpresa a cada momento. Rascunhos são tentativas, metades de algo que imaginamos, mas não vivemos. É verdade que nunca estamos preparados para o que de ruim possa acontecer, mas o que é viver senão deixar a vida nos levar...é nos darmos a chance de acontecer. Há quem tenha coragem de viver e quem não tenha medo de sofrer, e é claro que quem vive mais a vida sofre mais, mas também ama mais, experimenta mais...tem história pra contar. É melhor ter do que lembrar do que ter um álbum de fotografia em branco e nem ter o que contar, não ter memória...é melhor nos permitirmos viver. Sim, nos permitir, fazer a nossa vontade, realizar os nossos sonhos e desejos...ter um álbum fantástico na memória. Melhor do que se deixar passar por toda a história e viver como num deserto triste onde tudo parece tão mórbido e sem sentido, sem rumo, sem vida, sem graça, sem nada. Diante da tal convenção.
As leis e normas da sociedade existem para garantir os direitos e deveres de cada um, mas o que garante os desejos? Como ficam as nossas vontades e sonhos? Elas se garantem e se realizam através de nossas atitudes. Há quem confunda as leis e normas com padrões sociais, e ainda, com tipo de vida e misturam tudo. É fato pra qualquer um que me conhece que fujo a esses padrões, assim como a maioria de meus amigos. Isso não tira a prova o meu caráter, nem vou falar sobre isso. Há tempos atrás se acreditava que só era bom o que se “podia” fazer, e o que “não” se podia era transgressor. Era o comportamento adequado de um lado e inaquedado de outro...puro falso moralismo porque na verdade isso só existia por baixo dos panos. Ainda bem que hoje podemos ser mais livres, livres da hipocrisia, mas ainda assim nos vimos diante da falta de atitude. Muitos preferem ser vistos como “santos” perante á sociedade, aos familiares, aos amigos...finge até para si próprio, criam sonhos e vivem deles. Contudo, a vida torna-se uma tremenda farsa. Já me expressei sobre isso aqui diversas vezes, seja em comentários ou em textos. Fico vendo as pessoas viverem uma vida que não são delas, uma vida emprestada, calculada, estagnada. Isso é ser refém das convenções.
Entendo que ao mesmo tempo que nos permitimos viver livres em nossa vontade nos damos a chance ao que de ruim possa vir acontecer, e isso, é de extrema verdade, pois somos responsáveis por aquilo que nos acontece de maneira direta ou indireta. Acredito mais na direta, pois muitas vezes nos deixamos levar, embora, muitas vezes também já saibamos onde vai dar. Já sabemos qual o final do caminho, qual o destino. Sempre sabemos onde estamos pisando, embora sempre insistimos em dizer que não, ou que fomos enganados. Depois que tudo passa nós conseguimos montar o quebra-cabeça cujas peças estavam sempre á nossa frente. É claro que sei que não enxergamos diante da emoção.
As leis e normas da sociedade existem para garantir os direitos e deveres de cada um, mas o que garante os desejos? Como ficam as nossas vontades e sonhos? Elas se garantem e se realizam através de nossas atitudes. Há quem confunda as leis e normas com padrões sociais, e ainda, com tipo de vida e misturam tudo. É fato pra qualquer um que me conhece que fujo a esses padrões, assim como a maioria de meus amigos. Isso não tira a prova o meu caráter, nem vou falar sobre isso. Há tempos atrás se acreditava que só era bom o que se “podia” fazer, e o que “não” se podia era transgressor. Era o comportamento adequado de um lado e inaquedado de outro...puro falso moralismo porque na verdade isso só existia por baixo dos panos. Ainda bem que hoje podemos ser mais livres, livres da hipocrisia, mas ainda assim nos vimos diante da falta de atitude. Muitos preferem ser vistos como “santos” perante á sociedade, aos familiares, aos amigos...finge até para si próprio, criam sonhos e vivem deles. Contudo, a vida torna-se uma tremenda farsa. Já me expressei sobre isso aqui diversas vezes, seja em comentários ou em textos. Fico vendo as pessoas viverem uma vida que não são delas, uma vida emprestada, calculada, estagnada. Isso é ser refém das convenções.
Entendo que ao mesmo tempo que nos permitimos viver livres em nossa vontade nos damos a chance ao que de ruim possa vir acontecer, e isso, é de extrema verdade, pois somos responsáveis por aquilo que nos acontece de maneira direta ou indireta. Acredito mais na direta, pois muitas vezes nos deixamos levar, embora, muitas vezes também já saibamos onde vai dar. Já sabemos qual o final do caminho, qual o destino. Sempre sabemos onde estamos pisando, embora sempre insistimos em dizer que não, ou que fomos enganados. Depois que tudo passa nós conseguimos montar o quebra-cabeça cujas peças estavam sempre á nossa frente. É claro que sei que não enxergamos diante da emoção.
Abaixo trechos de alguns comentários meus:
Já houve um dia(uns) em que quis sumir, pois me sentia sem coração, sem vida, sem batimentos cardíacos...parecia que alguém o tinha arrancado de dentro de mim. Não é fácil reerguer-se, demora, mas a gente consegue. É preciso amar-se primeiramente, mas mesmo amando a luta é contínua e diária. Só quem passa sabe. Estou agora em fase de libertação, embora ainda doa muito. Estou mais contente agora do que antes. Amor não é pra fazer sofrer e sim pra trazer alegrias, compartilhar harmonia.
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É intrigante não?! Porque mesmo amando o vazio me toma intensamente, machucando, abrindo mais espaço, esvaziando o que ele pode. Nem sei mais onde anda o tal impulso que sempre me acompanhou, que sempre me levava, me fazia viver sorrindo sempre. Esse tal vazio sugou toda minha energia.
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O impulso comanda minhas atitudes pensadas pela minha mente em ética.
Ao falar do assunto principal é nesessário passar por outros mais importantes ainda, ou que em conjunto são nós mesmos...Minha alma já gritou, já feriu-se, já se silenciou, já quase; por questão de segundos; deixou de existir.
É fato que não nos enganamos na vida, pois vestimos a razão quando esta nos cabe, no momento certo, mas o coração sim...ele é falho, ao contrário do que muitos pensam. E não, não somos reféns das convenções, da sociedade, da vontade dos outros...porque podemos fazer nossas escolhas, podemos ser donos das nossas vontades e responsáveis pelas nossas atitudes. Não vale mesmo á pena viver sonhando, viver preocupado demasiado com a vida, com o que os outros pensam, como ficarão sem você. Não se desiste de si próprio por ninguém e por nada.
Viver a vida com menos emoção é livrar-se de muitos problemas, abre aspas, o problema torna-se você mesmo, solitário e vazio. Precisa assim fazer da vida sua própria utopia.
Um dia pensei que podia viver da conveniência porque é mais fácil e você não se machuca, mas percebi que além de tudo, além de corpo, além de coração, sou o que minha alma exibe, inspira, respira e transpira...não serei outro senão além de mim mesma.
Aprendi ainda mais...na vida, não se pode entregar tudo, senão não nos sobra nada pra recomeçar.
Viver a vida com menos emoção é livrar-se de muitos problemas, abre aspas, o problema torna-se você mesmo, solitário e vazio. Precisa assim fazer da vida sua própria utopia.
Um dia pensei que podia viver da conveniência porque é mais fácil e você não se machuca, mas percebi que além de tudo, além de corpo, além de coração, sou o que minha alma exibe, inspira, respira e transpira...não serei outro senão além de mim mesma.
Aprendi ainda mais...na vida, não se pode entregar tudo, senão não nos sobra nada pra recomeçar.
Coisas que vieram na minha cabeça enquanto escrevia este texto:
Não vivo a vida rodeando por ela, vivo encarando-a.
Ahh se as coisas funcionassem tão bem quanto nas poesias...versos são utopias...embora elas nunca tenham me deixado totalmente, mas os pés ficam ao chão enquanto eu viajo de olhos fechados.
E a mais importante:O pior egoísmo é quando deixamos de fazer pra gente.