Vem que eu te ensino!!!

Ela era impulsiva.

Sim. Não podíamos negar!

Haveria tratamento especializado para impulsão?

Sabemos que existe para compulsão, mas impulsão?!!

Veremos!

Nesta crônica, o personagem principal chama-se Martha.

Martha era uma flor de pessoa, porém com um defeito de fábrica tremendo: totalmente impulsiva!

O que incomodava-a (e ela bem sabia) era essa sua impulsividade.

Sim. Ela tinha convicção de sua situação.

Buscara ajuda, mas nada adiantara. Estava do mesmo jeito.

Até que encontrou, conheceu, deparou-se com alguém tão impulsivo quanto ela: seu colega de trabalho.

Sim. Pedro era exatamente igual a Martha.

Foi esquisito ela reconhecer que no sexo oposto também há impulsão, pois geralmente esta característica assola o sexo feminino. Não há idade para ter início à impulsão. Sabemos de crianças que já nascem impulsivas. Sim, se debatem nos braços da mãe, bradam, fazem birra, querem porque querem algo e não há cristão no mundo que as façam mudar de ideia.

Uma graça!

Lógico que é "uma graça" na infância, mas na fase adulta deixa de ser uma graça para ser uma DESgraça. Não tem a mínima graça mesmo!

Martha sabia disto.

O danado era que aquela conduta fazia parte de sua estrutura como mulher. A mulher que Martha se formou. Formou-se com personalidade fragmentada pelas intempéries da vida. Fazer o que?

Transferir culpas para alguém? Mãe? Pai? Vida dura? Parentes? Quem sabe!!!

É claro que seu comportamento lhes trouxe uma bagagem de aborrecimentos, pois havia momentos em que alguns tinham piedade dela. Noutros, muitos queriam estrangulá-la de tanta raiva. kkkkkkkkkkk

É difícil compartilhar em detalhes o que se passava com Martha.

É melhor fazê-los rir nesta crônica do que chorar. rsrsrsrsrs

Todos aqueles episódios vivenciados por ela, davam margem para que ela agisse sempre na defensiva. Estava sempre armada! Se falassem, ouviam! Bateu, levou!

Só que o tempo, que não é bobo, se encarrega de ensinar e ensinou-a a se ajudar e a se autoconhecer.

Martha conheceu alguém que a fez dar uma espiadinha compenetrada para dentro de si mesma. Daí ela resolveu dar uma guinada de 360 graus em sua história de vida.

Ela começou a dizer frases de efeito para si mesma, tais como: Não sou impulsiva! Tenho controle e está em minhas mãos! Sou dominada por mim e não por meus impulsos!

E não é que ela venceu? Faz tempo!!!

Pois é, a velha criatura se tornara numa nova persona e ela cultivava o hábito de ensinar aos mais desavisados: Impulsividade tem cura sim!!!

Vem que eu te ensino!

Fátima Burégio
Enviado por Fátima Burégio em 21/12/2012
Código do texto: T4047702
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