Você pode até não condordar....

Mas dizem que a vida é uma caixinha de surpresa, e, com isso, agora ei de concordar. Quanto mais pensamos que temos o controle da vida que vivemos mais ela insiste em nos surpreender.

Somos conduzidos como marionetes....como um autor que conduz a história. Escrevendo seu caminho para final já muito antes concebido.

Ao abrir a mão daquele amor que nos consome e tira o folego... O que mais queremos é poder encontrar um amor mais tranquilo, no qual podemos nos recostar. Mas às vezes a vida parece nos levar ao caminho contrário, e nem se quer imaginamos que a vida está nos preparando um amor mais tórrido, que nos tira a alma.

Ou não. Nada na vida é determinístico. Ou será que é? Deixo a questão aos meus superiores e continuo de onde parei.

Tem vezes que a vida resolve nos pregar peças nos dando o que nós queremos para descobrirmos que o que tanto desejávamos não surtiu o efeito que, antes de ter, tanto esperávamos. Ela sabe bem se divertir.

Mas em alguns momentos ela faz papel de mestre, nos levando a encontros que nem esperávamos mais ter somente para que concertemos erros do passado que levamos conosco ou para nos testar e saber como anda a nossa capacidade de perdoar os erros que não são nosso, mas de outro. Nesta hora ela insiste em saber se estamos pronto para um ponto final, um novo começo ou se ainda a nossa história será marcada por algumas reticências.

Mas pior que isso é quando ela nos coloca em frente a um momento de decisão, como em uma, onde temos que decidir entre a alternativa A ou B. com certeza a vida deve dar um riso de canto de boca com a surpresa estampada em nossa face.

Mas não pense você que a vida se surpreende com a nossa fraqueza por às vezes escolher nenhuma das alternativas e fugir como gato de água fria, porque ela sabe que de alguma maneira o gato vai ter que se limpar....mesma que seja aos poucos, não em uma ducha.

Por isso, as vezes, nos vemos completamente sozinho. A vida gostar de nos ensinar que a covardia não nos leva a lugar algum. E aprendemos bem quando, por estar em cima do muro, nos vemos sem nada...ou alguém.

Perdemos por ser fraco. Por ficar parado em frente a dois caminhos e não decidimos por nenhum. Sejas frio ou quente; água morna não causa lembrança alguma. O que fica na memória é a sensação gélida e calada da indiferença ou a dor ardente de algo que te queimou.

Durante esse caminho de aprendizagem que é a vida, existem momentos de recompensa. Em que nós entendemos o papel da vida e fazemos dela nossa companheira, não carrasca como pensamos em certas vezes, não é mesmo?

Melhor nos aliarmos que nos debater. Melhor seguir os caminhos que se propõe e não fugir, não aguentamos peixes grandes nos engolindo tantas vezes.

Deus, força do universo, casualidades, destino ou simplesmente burrice do ser humano. Dê o nome que quiser a vida que nos observa e transita em nós mesmos talvez até goste de apelidos.

Eduardo Magalhães
Enviado por Eduardo Magalhães em 20/11/2012
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