“ PROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS “

Que coisa mais triste eu escutava quando não tinha 18 anos e queria entrar no cinema, ver aquele filme que estava em cartaz, mas quando eu chegava para entrar lá vinha o porteiro e me perguntava: Quantos anos você tem?. É proibido para menores de 18 anos. Nossa que coisa mais triste me acontecia parecia que o mundo iria acabar, queria me esconder, sumir, mas eu pensava no dia que completar 18 anos quero ver ele me barrar, mostro meus documentos e entro.

Nem mesmo a mais linda das historias ou um conto alegre deixava-me o porteiro entrar, somente poderia entrar na Escola, pois lá nem mesmo o porteiro me barrava, pois estava indo estudar aprender a ser alguém na vida, e agora sou um poeta, romântico, alegre e acima de tudo feliz por estar fazendo a coisa que mais gosto que é escrever. Escrever poemas, rabiscar, pensar, deixar que o neurônio nos queime até encontrar a palavra certa para poder deixar fluir e aos poucos ir passando para o papel, isto me deixa muito feliz, pois sei que aqui ninguém me diz que é proibido para menores de 18 anos.

Muitas vezes na vida fui barrado, fui deixado de lado, fui esquecido num canto qualquer simplesmente por não ter idade suficiente para poder desfrutar das coisas lindas que a nossa idade de maior nos permitia.

Não adiantava a gente oferecer propina para o porteiro, tentar subornar ele.

Ele era fiel ali no teu cantinho, parecia que a melhor coisa da vida que ele fazia e sentia prazer era nos barrar e dizer você não tem 18 anos, cresça e apareça moleque, nem pelo no rosto tem e ainda por cima vem me oferecer dinheiro para eu deixar você entrar.

Mas de tanto insistir um dia, talvez o último dia de porteiro dele, pois parecia que eu estava adivinhando que ele iria aposentar, ele me deu de presente uma entrada e me deixou entrar livre, fiquei contente, e lá fui eu todo sorridente assistir ao lançamento de um filme de ação e suspense, e logo que sentei me senti uma pessoa realizada, pois nunca tinha entrado num cinema e estar ali na primeira fila, comendo pipoca, vendo o filme, o mocinho se dar bem no final do filme, foi o máximo, foi à coisa mais linda que me aconteceu e pra alegria minha, no final do filme ganhei mais um convite para assistir mais um filme no outro dia.

Sai dali todo feliz, nem dormi direito de tanta felicidade, parecia que eu estava lá, que eu era o mocinho da história e me via rodeados por lindas mulheres que faziam parte do filme.

Marcus Rios

Poeta Iunense - Acadêmico -

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)

Embaixador da Paz

Poeta del Mundo

Membro do Portal Cen de Portugal

Membro dos Poetas e Escritores do Amor e da Paz

Membro do Mar das Letras

Membro do Beco dos Poetas

Membro da Associação Internacional de Escritores e Artistas

AVSPE ( Academia Virtual Sala de Poetas e Escritores )

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 14/11/2012
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