NOMES
Todos temos nomes e nem sempre deles gostamos, os pais escolhem os nomes de seus filhos por motivos variados. Geralmente a escolha é feita em comum acordo entre o homem e a mulher grávidos, que tentam diplomaticamente não melindrar membros da família que trazem listas com nomes para a criança. Nome próprio masculino e feminino é coisa muito séria, vai acompanhar ou perseguir a pessoa por toda a sua vida e depois da morte também; “Aqui jaz Felizmino Hipotecário”. Esse vai ser sacaneado até pelos fantasmas do cemitério.
Existe uma categoria de nomes masculinos que são “Rodriguianos”, dignos de personagem de Nelson Rodrigues;
Praxedes.
Um homem chamado Praxedes tem que ser um canalha. Praxedes tem que ter cinco esposas, todas casadas com ele de papel passado. Praxedes Tem que ter cinco esposas e três filhos com cada uma delas. Praxedes tem cinco casas, cinco lares. E é adorado por suas sogras que colocariam suas gordas mãos no fogo por ele. As sogras dos Praxedes brigam com suas filhas por não cuidarem bem o suficiente do maravilhoso marido que a vida lhes deu.
Uma esposa para cada dia da semana, e nenhuma delas sabe da existência das outras. Fim de semana, sábado e domingo, Praxedes passa com suas duas amantes, uma para o sábado, outra para o domingo.
Lendo um texto da maior importância escrito pela escritora e poetisa senhora Ysolda Cabral eu li um nome próprio masculino que teria feito a cabeça de Nelson Rodrigues saltar do pescoço de tanta alegria. Eu nem me atrevo a imaginar as peripécias que tal homem, com tal nome, faria em peça escrita por Nelson Rodrigues.
DR: Mulatinho.
Eu jamais deixaria esposa minha, ou filha minha, ou minha santa mãezinha, se eu tivesse santa mãezinha, serem examinadas pelo DR: Mulatinho. Nem eu me consultaria com DR: Mulatinho. Com esse nome o homem tem a obrigação literária Rodriguiana de ser O cafajeste. DR: Mulatinho convenceria até minha sombra a dar pra ele.
Qualquer pessoa humnana tem que ter muita força mental para não cair na lábia de um DR: Mulatinho.
Todos temos nomes e nem sempre deles gostamos, os pais escolhem os nomes de seus filhos por motivos variados. Geralmente a escolha é feita em comum acordo entre o homem e a mulher grávidos, que tentam diplomaticamente não melindrar membros da família que trazem listas com nomes para a criança. Nome próprio masculino e feminino é coisa muito séria, vai acompanhar ou perseguir a pessoa por toda a sua vida e depois da morte também; “Aqui jaz Felizmino Hipotecário”. Esse vai ser sacaneado até pelos fantasmas do cemitério.
Existe uma categoria de nomes masculinos que são “Rodriguianos”, dignos de personagem de Nelson Rodrigues;
Praxedes.
Um homem chamado Praxedes tem que ser um canalha. Praxedes tem que ter cinco esposas, todas casadas com ele de papel passado. Praxedes Tem que ter cinco esposas e três filhos com cada uma delas. Praxedes tem cinco casas, cinco lares. E é adorado por suas sogras que colocariam suas gordas mãos no fogo por ele. As sogras dos Praxedes brigam com suas filhas por não cuidarem bem o suficiente do maravilhoso marido que a vida lhes deu.
Uma esposa para cada dia da semana, e nenhuma delas sabe da existência das outras. Fim de semana, sábado e domingo, Praxedes passa com suas duas amantes, uma para o sábado, outra para o domingo.
Lendo um texto da maior importância escrito pela escritora e poetisa senhora Ysolda Cabral eu li um nome próprio masculino que teria feito a cabeça de Nelson Rodrigues saltar do pescoço de tanta alegria. Eu nem me atrevo a imaginar as peripécias que tal homem, com tal nome, faria em peça escrita por Nelson Rodrigues.
DR: Mulatinho.
Eu jamais deixaria esposa minha, ou filha minha, ou minha santa mãezinha, se eu tivesse santa mãezinha, serem examinadas pelo DR: Mulatinho. Nem eu me consultaria com DR: Mulatinho. Com esse nome o homem tem a obrigação literária Rodriguiana de ser O cafajeste. DR: Mulatinho convenceria até minha sombra a dar pra ele.
Qualquer pessoa humnana tem que ter muita força mental para não cair na lábia de um DR: Mulatinho.