O HOMEM DE UM MILHÃO DE ANOS

A principio achei que fosse uma piada, mas o assunto é bastante sério. Se já estamos aqui há um milhão de anos, há que rever tudo o que se pensava até agora, desde a teoria da evolução aos ensinamentos bíblicos. Segundo publicado nesta sexta feira,19, pelo instituto de Arqueologia e Etnografia russo.

Segundo o que, o homem se instalou na Sibéria há aproximadamente um milhão de anos segundo estudos na jazida arqueológica em Karama, na região russa da República de Altai.

"Agora podemos afirmar com segurança que as camadas mais antigas deste povoado primitivo têm uma idade aproximada de um milhão de anos, ou pelo menos de 800 mil anos", explicou aos jornalistas o diretor adjunto do Instituto de Arqueologia, Mikhail Shunkov.

Os pesquisadores russos crêem que o homem (Homo erectus) chegou à Sibéria vindo da África pela chamada rota migratória do norte, que começou a ser usada pelas comunidades primitivas deste continente há quase dois milhões de anos.

"Eles (os homens primitivos) rodeavam o Tibete e o Himalaia tanto pelo norte como pelo sul. Pelo sul chegaram ao Sudeste asiático. A rota do norte passava presumivelmente por (...) os territórios do Cazaquistão e das atuais repúblicas centro-asiáticas, pelas quais finalmente chegaram ao sul da Sibéria", explicou Shunkov.

As pesquisas paleontológicas, por outro lado, indicam que naquela época o clima de República Altaica era mais benevolente do que o atual.

"O clima do Altai de então era pelo menos parecido ao que tem na atualidade o Cáucaso Norte ou inclusive mais quente", concluiu o cientista russo.

Não me espanta que notícias da descoberta de artefatos humanos com 2,8 milhões de anos possam ser o que a princípio pensei tratar-se de uma fraude, algo verdadeiro. Significa também que no passado convivemos com dinossauros e outros seres pré-históricos já extintos. Isso me faz presumir, que minhas próprias teorias sobre o que ocorreu antes mesmo do Big Bang, nos levem ainda a rever tudo. Fica mais difícil estabelecer em que momento deixamos de ser macacos e nos tornamos humanos. O tal elo perdido, me parece agora mais perdido ainda. Nem podemos afirmar com certeza se evoluímos naturalmente no planeta ou viemos de alguma distante galáxia e andamos por aqui há muito mais tempo do que nos é permitido imaginar.

Lauro Winck

Lauro Winck
Enviado por Lauro Winck em 24/10/2012
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