Horário de verão, ou educação? Eis a questão!

Para você, o horário de verão é vilão ou mocinho?

O que é melhor: Sua SAÚDE (organismo equilibrado) ou Horário de VERÃO (com distúrbios orgânicos)?

O assunto divide opiniões. A mudança é amada por muitos e odiada por outros tantos.

O que pode ser bom para um pode não ser bom para o outro. Cada um sabe o que é melhor para sí e ponto.

Particularmente não gosto da mudança de horário. Controlar o relógio biológico é complicado, quando começa acostumar, já é tarde e a engenharia se reverte, o horário de verão acaba e o corpo é que sofre com as consequencias e ninguem paga por isso.

Porque querem continuar manipulando o meu relógio biológico?

Cada cidadão brasileiro é que deve aprender a economizar e a se educar em todos os sentindos, se não quiser, não tem problema, a fatura será entregue da mesma forma para pagamento com ou sem economia, com ou sem educação.

Outro fato é que pouca gente sabe é: Quem inventou o tal Horário de Verão.

O embrião - Em 1784, quando ainda não existia luz elétrica, o jornalista e inventor Benjamin Franklin viu que gastava muitas velas quando trabalhava de noite. Acordar mais cedo passou a ser a sua solução de economia, e ele chegou a sugerir que as praças tivessem “barulhos de canhões para fazer os preguiçosos levantarem mais cedo todos os dias”. Para alívio dos vizinhos, a ideia de Franklin não foi implementada,

mas ela foi o embrião do que hoje chamamos de horário de verão.

Em 1905, na Inglaterra, o construtor William Willett. Ele lutou anos para conseguir introduzir o horário de verão na Inglaterra, mas morreu sem ver sua ideia funcionar.

Começou a distribuir cartazes recomendando o melhor uso da luz solar. Para isso,propôs avançar os relógios em 20 minutos nos domingos do mês de abril e retardá-los a mesma quantidade nos domingos de setembro. Fazendeiros não gostaram da idéia, alegando que para eles, tanto fazia as horas marcados no relógio, eles levantavam com o nascer do Sol e ponto.

O primeiro Horário de Verão aconteceu na Alemanha em 1914 - Primeira Guerra Mundial,onde o horário de verão foi introduzido pela primeira vez. Rapidamente, outros países também adotaram a técnica, inclusive os EUA. No pós-guerra, no entanto, os fazendeiros americanos conseguiram derrubar a medida, que também caiu em vários outros países. O motivo na Alemanha foi econômico: eram tempos de guerra e o carvão, fonte de energia da época, estava escasso, quanto mais as pessoas aproveitassem a luz do Sol, melhor.

A guerra mundial voltou, em 1939, e novamente o horário de verão foi introduzido em países aliados e do eixo. Nos anos 1960, a lei americana determinava que cada estado escolher se queria ou não participar da mudança, gerando uma grande confusão de horários. Em uma linha de ônibus da Virgínia Ocidental, por exemplo, os passageiros tinham que mudar seus relógios sete vezes em 56,3 km. A história é contada no livro “Seize the Daylight: The Curious and Contentious Story of Daylight Saving Time”, do especialista em horário de verão e P.h.d. pelo Instituto Tecnológico de Massachusetts David Prerau.

Como vivemos num mundo capitalista, o horário de verão deve ser tradado como um empréstimo: estão nos tirando 1 hora do dia sem nos pagarem por isso e emprestando essa mesma 1 hora para alguém ganhar com isso. Quando acaba o horário de verão, simplesmente nos devolvem esta 1 hora que nos foi tirada sem o ressarcimento pelos

danos ocasionados pelos distúrbios orgânicos. Isso é inaceitável. Somos passados para trás durante 100 dias e muitos acham isso tudo normal.

Projeto de Lei quer acabar com o horário de verão Sexta-feira, 19 de Outubro de 2012, 08:35:08

A partir da zero hora de domingo (21/10) inicia o Horário de Verão nas regiões centro-oeste, sul e sudeste do Brasil. O fim do horário de verão em todas as regiões de abrangência é a proposta do Projeto de Lei 397/2007 de autoria do deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) que tramita na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados. Colatto afirma que "não há estatística que justifique que o horário de verão traga ganhos para os consumidores e para o país". Segundo ele, para comprovar a ineficácia do horário de verão, basta verificar as faturas de energia elétrica e ver o quanto as pessoas gastam a mais neste período.

O autor da proposta, afirma que não há redução do consumo de energia, mas sim reflexos negativos no organismo. "Todos os anos a situação se repete. Inicia o horário de verão e são inúmeras as manifestações de prejuízos à saúde e a rotina",cita.

O projeto 397/2007 justifica que "as bruscas alterações de horário ocasionam distúrbios orgânicos traduzidos pela ocorrência de fadiga, dores de cabeça, confusão de raciocínio, irritabilidade, constipação e queda da imunidade. Tal quadro é conhecido na medicina como síndrome de jet lag cuja consequência mais grave é a afetação hormonal que se manifesta, principalmente, em crianças e pessoas de idade mais avançada", que nem eu....

Segundo o parlamentar, os mais prejudicados são os trabalhadores rurais e àqueles que necessitam acordar de madrugada para trabalhar. "O desconforto que a adoção deste horário acarreta, principalmente em latitudes mais baixas, é experimentado por todos que são obrigados a acordar mais cedo, incluindo as crianças que alteram sua rotina de acordar para ir à escola", justifica.

O deputado defende que uma das medidas que podem solucionar o alto consumo de energia é o desenvolvimento de ações permanentes do governo que possam orientar e educar a população brasileira sobre o uso consciente de energia nos horários de ponta, das 18h30 às 21h30. Outra opção seria um plebiscito para saber se a população quer ou

não manter o horário de verão.

O novo horário segue até o dia 16 de fevereiro de 2013.

ESTUDO Colatto cita estudo sobre os malefícios do horário de verão, pelo médico, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Guilherme Honório Moreira. O especialista constatou que uma hora a menos no nosso sono pode causar aumento do número de mortes nas estradas, piorar o controle do diabetes mellitus, diminuir o rendimento escolar,

aumentar o erro profissional, além de tentar uma adaptação que nunca ocorre. Além disso, destaca Colatto, está claro na pesquisa que quem paga a conta dessa medida é o Sistema Único de Saúde (SUS) e a população.

Com ou sem horário de Verão, o que resolve é a EDUCAÇÃO.

NÃO PERCAM A HORA!

Raio Eterno e Emir Benedetti
Enviado por Raio Eterno em 19/10/2012
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