As rezas de mainha.

A moça veio do sertão da Bahia trabalhar em São Paulo, onde está há dez anos.

Quando se sente “pesada ou mole demais”, como quem está com virose, que segundo ela é “encosto”, pega o celular e telefona pra sua mainha, que é antiga benzedeira.

“E num é que passa? Os ramos que mainha usa devi di ficar sequinho, sequinho”, testemunha a filha.

Hoje, eu queria poder telefonar pra minha mãe, mas ela foi pro céu, e não levou o celular...

Anita D Cambuim
Enviado por Anita D Cambuim em 23/08/2012
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